Free Essay

Alcohol and Generation Z

In:

Submitted By LeonardoPatricio
Words 6571
Pages 27
ÁLCOOL E A GERAÇÃO Z

Bruno Santos Pacheco Prates
João Vitor Penna Reis
Leonardo Ferreira Patricio
Lucas Ferreira Pinho
Pedro Henrique Giovenco Von Adamovich
Pedro Henrique Lourenço Monteiro
Vitor Burd Wajnberg
Yasser Said Orichio

Projeto da disciplina Metodologia da Pesquisa da
Engenharia de Produção da Escola Politécnica,
Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Orientador(a): Maria Alice Ferruccio Rainho

Rio de Janeiro
Janeiro de 2013

ÁLCOOL E A GERAÇÃO Z

Bruno Santos Pacheco Prates
João Vitor Penna Reis
Leonardo Ferreira Patricio
Lucas Ferreira Pinho
Pedro Henrique Giovenco Von Adamovich
Pedro Henrique Lourenço Monteiro
Vitor Burd Wajnberg
Yasser Said Orichio

PROJETO DA DISCIPLINA METODOLOGIA DA PESQUISA DA ENGENHARIA DE
PRODUÇÃO DA ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO
DE JANEIRO.

Examinado por:

________________________________________________
Prof. Maria Alice Ferruccio Rainho

RIO DE JANEIRO, RJ - BRASIL
JANEIRO DE 2013

PRATES, Bruno Santos Pacheco REIS, João Vitor PennaPATRICIO, Leonardo Ferreira PINHO, Lucas Ferreira
ADAMOVICH, Pedro Henrique Giovenco Von
MONTEIRO, Pedro Henrique Lourenço WAJNBERG, Vitor BurdORICHIO,Yasser SaidÁlcool e a geração Z. Orientadora: Maria Alice Ferruccio Rainho. Rio de Janeiro, 2013. 29 p. Projeto da disciplina Metodologia de Pesquisa, Curso de Engenharia de Produção, Escola Politécnica, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2013.Referências Bibliográficas: p. 291. Álcool. 2. Geração Z. 3. Banalização. 4. Consumo de álcool por menores. 5. Causas do alcoolismo.I. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola Politécnica, Curso de Engenharia de Produção. II. Álcool e a Geração Z. |

Resumo do Projeto de Metodologia de Pesquisa apresentado à Escola Politécnica/ UFRJ.

Álcool e a geração Z

Bruno Santos Pacheco Prates
João Vitor Penna Reis
Leonardo Ferreira Patricio
Lucas Ferreira Pinho
Pedro Henrique Giovenco Von Adamovich
Pedro Henrique Lourenço Monteiro
Vitor Burd Wajnberg
Yasser Said Orichio

Janeiro/2013

Orientadora: Maria Alice Ferruccio Rainho

Curso: Engenharia de Produção

A iniciação cada vez mais precoce do consumo de álcool é um assunto que está em evidência e precisa ser tratado com a devida importância. A partir dessa necessidade, buscamos elaborar um estudo mais aprofundado que pudesse apresentar relações ou características comuns entre os entrevistados, além de detalhar de forma mais precisa as causas e consequências do problema. Ao final do estudo poderemos entender melhor as causas do aumento do consumo de bebidas alcoólicas por jovens da geração Z. Por meio da base de dados adquirida, poderemos também ajudar associações no combate a esse mal.

Palavras-chave: Álcool, geração Z, banalização

Abstract of the Research Methodology Graduation Project presented to POLI/UFRJ as a partial fulfillment of the requirements for the degree of Industrial Engineer.

Alcohol and the generation Z

Bruno Santos Pacheco Prates
João Vitor Penna Reis
Leonardo Ferreira Patricio
Lucas Ferreira Pinho
Pedro Henrique Giovenco Von Adamovich
Pedro Henrique Lourenço Monteiro
Vitor Burd Wajnberg
Yasser Said Orichio

January/2013

Advisor: Maria Alice Ferruccio Rainho

Course: Industrial Engineering

The increasingly early initiation of alcohol use is an issue that is in evidence and must be treated with due importance. From this need, we seek to prepare a further study that could present relations or common features among respondents, in addition to detailing more precisely the causes and consequences of the problem. At the end of the study we can better understand the causes of the increase in alcohol consumption by young people of generation Z. Through database acquired, we can also help organizations in combating this social disease.

Keywords: Alcohol, generation Z, trivialization

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 8 1 MOTIVOS E PERIGOS DO CONSUMO DE ÁLCOOL PELA GERAÇÃO Z 10 1.1 CONSUMO ALCOÓLICO NA SOCIEDADE BRASILEIRA 10 1.2 INFLUÊNCIA AO CONSUMO E OMISSÃO 10 1.3 PROBLEMAS DO CONSUMO ALCOÓLICO POR JOVENS 12 2 RELAÇÃO ENTRE IDADE INICIAL E FREQUÊNCIA NO CONSUMO DE ÁLCOOL PELA GERAÇÃO Z 15 2.1 CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS POR MENORES DE IDADE 15 2.2 FACILIDADE NO ACESSO AO ÁLCOOL E INCENTIVO AO CONSUMO 15
2.3 QUESTÕES RELIGIOSAS E FATORES GENÉTICOS 17
2.4 AÇÕES DE CONSCIENTIZAÇÃO E PUNIÇÃO À VENDA DE ÁLCOOL A MENORES 18 3 ANÁLISE DOS QUESTIONÁRIOS 20 3.1 CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS 20 3.2 CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS POR JOVENS MENORES DE 18 ANOS 21
3.3 MOTIVOS PELOS QUAIS OS JOVENS MENORES DE 18 ANOS NÃO CONSOMEM BEBIDAS ALCOÓLICAS 22
3.4 COMO O ENTREVISTADO CLASSIFICA SUA FREQUÊNCIA DE CONSUMO ALCOÓLICO 23
3.5 AUTOAVALIAÇÃO SOBRE FREQUÊNCIA DE CONSUMO 24
3.6 RELAÇÃO ENTRE IDADE DE INICIAÇÃO E FREQUÊNCIA DE CONSUMO 25
3.7 RAZÕES QUE INFLUENCIARAM A BEBER 26 CONCLUSÃO 27 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 29
ÍNDICE DE GRÁFICOS

GRÁFICO 1 – “Consumo de bebidas alcoólicas” 20 GRÁFICO 2 – “Consumo de bebidas alcoólicas por jovens menores de 18 anos” 21 GRÁFICO 3 – “Motivos pelos quais os jovens menores de 18 anos não consomem bebidas alcoólicas” 22 GRÁFICO 4 – “Como você classificaria sua frequência de consumo alcoólico?” 23 GRÁFICO 5 – “Auto avaliação sobre frequência de consumo” 24 GRÁFICO 6 – “Relação entre idade de iniciação e frequência de consumo” 25 GRÁFICO 7 – “Razões que influenciaram a beber” 26

INTRODUÇÃO

Nesse trabalho da disciplina de Metodologia de Pesquisa, estudou-se a relação entre o consumo de bebidas alcoólicas e a geração Z, isto é, jovens nascidos a partir de 1994, visando a analisar a banalização do álcool. Esse trabalho foi feito com o objetivo de responder a seguinte questão: o que leva o jovem da geração Z a consumir bebidas alcoólicas? De um modo geral, buscou-se entender as raízes do consumo e compreender as consequências do mesmo para essa geração dinâmica e integrada pelos aparelhos tecnológicos.
As hipóteses desenvolvidas pelo grupo a serem estudas no trabalho são: * Hipótese 1: Pelo fato de beber ser para a sociedade uma prova de amadurecimento e de status social, o jovem da geração Z é incentivado a consumir álcool. * Hipótese 2: A banalização do álcool provoca o consumo excessivo por parte dos jovens da geração Z. * Hipótese 3: O fato de a idade inicial do consumo de bebidas alcoólicas pela geração Z ser cada vez menor faz com que este seja mais intenso posteriormente.
Para responder essas questões, utilizou-se desde pesquisas bibliográficas em sites, revistas, livros, teses, até um questionário elaborado pelo grupo, divulgado via internet. Desse modo, espera-se que o leitor seja capaz de compreender os motivos e as consequências do consumo de bebidas alcoólicas por esses jovens.
A pesquisa limita-se a jovens nascidos a partir do ano de 1994 e residentes na cidade do Rio de Janeiro.
No primeiro capítulo, abordam-se os estudos realizados sobre o motivo do consumo de bebidas alcoólicas pela geração Z e os perigos que esse consumo excessivo e sem regras pode trazer a vida desses jovens. Nesse ponto da pesquisa, evidenciam-se as possíveis patologias físicas e até mesmo as psicológicas que esses indivíduos podem apresentar decorrentes do abuso de bebidas alcoólicas. Não obstante, elucidou problemas relacionados à influência familiar e à falta preocupante de rigor e de punição no que diz respeito ao governo e à sociedade de um modo geral com relação a esse consumo desenfreado e irresponsável.
No segundo capítulo, estuda-se a relação entre a idade inicial e a frequência de consumo de bebidas alcoólicas pela geração Z. Nesse sentido, o estudo passa por desde o entendimento da influência genética até a facilidade de consumo, o incentivo familiar e a própria curiosidade natural do jovem dessa geração no que diz respeito à essa questão tão sutil.
No terceiro capítulo, aborda-se a análise dos formulários respondidos entre os meses de dezembro do ano de 2012 e de janeiro do ano de 2013 pelos jovens da geração Z. Nesse capítulo, evidenciam-se todos os dados que foram concluídos a partir da elaboração e da análise dos gráficos construídos pelo grupo embasados nas respostas ao questionário divulgado.
Por fim, busca-se após o término desse estudo que as respostas encontradas revelem as motivações ao consumo banalizado do álcool pela geração Z, comprovando ou refutando as hipóteses previamente formuladas pelo grupo. Não obstante, o trabalho evidencia problemas gravíssimos relacionados ao consumo de álcool e ao descaso da sociedade com relação às consequências tão significativas que esse consumo pode trazer à vida desses jovens.

MOTIVOS E PERIGOS DO CONSUMO DE ÁLCOOL PELA GERAÇÃO Z

1.1 CONSUMO ALCOÓLICO NA SOCIEDADE BRASILEIRA

O consumo alcoólico é amplamente discutido na sociedade brasileira como um todo, seja nos próprios bares ou mesmo em salas de aula. Debate-se a respeito de sua origem, dos efeitos causados pelo consumo, das suas consequências e a lista de assuntos continua crescendo cada vez mais. No entanto, uma questão pouco debatida é o porquê da iniciação ocorrer tão cedo e os fatores que levam a essa crescente vontade de experimentar o álcool pela primeira vez ao longo das gerações.
De fato, o álcool está presente em grande parte dos eventos sociais. Festas, reuniões de amigos, até mesmo no Réveillon (onde o álcool é marca registrada): qualquer oportunidade é bem-vinda para quem deseja beber, tanto por motivos sociais como químicos. O mais agravante dos problemas é o consumo irregular pelos jovens da geração Z. Nas festas de formatura do ensino médio, assim como no Réveillon, o álcool está sempre presente e sendo consumido de maneira abusiva em geral por jovens menores de 18 anos. Grande parte dessa questão que nos cerca hoje em dia é decorrente da exaltação e da supervalorização do êxtase causado pela bebida, o que pode ser ilustrado pelo embate entre a razão e o prazer, o que seria na filosofia de Nietzsche a batalha entre o Apolíneo, que se refere a Apolo deus da mitologia greco-romana que simboliza a razão, e o Dionisíaco, que se refere ao deus da mitologia greco-romana Dionísio ou Baco, que simboliza as festas, o êxtase e o vinho.

1.2 INFLUÊNCIA AO CONSUMO E OMISSÃO

Nesse aspecto, as propagandas e as séries de televisão apresentam um grande papel e uma influência muito negativa, mostrando sempre pessoas felizes rodeadas por mulheres bonitas bebendo, seja nas praias paradisíacas ou nas mesas de bar. Muito por conta dessa má influência, cada vez mais cedo os jovens querem fazer parte desse grupo social que bebe regularmente, apesar de a ingestão alcoólica de forma precoce poder acarretar diversos problemas de saúde, inclusive a longo prazo, tais como doenças relacionadas ao fígado, aos rins e muitos outros órgãos, sendo ainda por muitas vezes a porta de entrada para outras drogas mais pesadas. Além disso, um fato muito pouco apresentado à sociedade é que o consumo excessivo de álcool mata mais do que drogas mais pesadas. Grande parte desse problema origina-se no fato de que o álcool é uma droga socialmente aceita, de mais fácil acesso e que atinge, portanto, uma maior parcela da população. Ainda nesse tratamento da questão, muitos dos acidentes de trânsito e dos casos de violência doméstica são decorrentes desse consumo abusivo.
Outro agravante a essa tão preocupante situação que enfrentamos no cotidiano é a omissão dos pais em casos de consumo exagerado de álcool pelos seus filhos. De fato, é um ponto preocupante e que não pode ser ignorado. Frequentemente, jovens em festas ou em bares com seus amigos passam por situações constrangedoras e, pior ainda, de risco de vida. Muitas vezes não sabendo como chegaram em casa, ou até mesmo indo parar nas emergências dos hospitais pela cidade. Definitivamente, o senso geral de que o abuso alcoólico seja algo normal na adolescência é um dos principais fatores para a recorrência deste problema. Além disso, algumas famílias, ao invés de corrigir essa postura errônea e inadequada de seus jovens, incentivam a prática ou se omitem, o que pode ser tão prejudicial quanto. Enquanto não há punição, o jovem se sente protegido e, muita das vezes, correto do que faz.
Adicionalmente, pela falta de instrução, seja familiar ou escolar, o jovem muitas vezes não tem o discernimento necessário para entender as consequências que esse consumo exagerado pode trazer futuramente na sua vida tais como as mais diversas patologias, afetando seu desenvolvimento físico e psicológico. Saindo um pouco do campo das projeções futuras, muitas vezes consideradas por esses jovens como incertas e por isso equivocadas, e entrando na análise do presente, isto é do dia a dia dessa geração, pode-se facilmente criar correlações simples ligadas diretamente ao comportamento agressivo e ao mau desempenho na escola, por exemplo.

1.3 PROBLEMAS DO CONSUMO ALCOÓLICO POR JOVENS

O grande problema do consumo precoce de álcool, contudo, é o fato de o jovem, em muitos dos casos não ter a real dimensão dos perigos que estão envolvidos com esta prática. Não é mistério que o consumo alcoólico pode causar distúrbios em diversos âmbitos da vida do jovem, como nas áreas da saúde física e mental (incluindo patologias mais delicadas relacionadas à agressividade e à depressão) e no contato e inserções sociais. Contudo, em etapas tão precoces da vida, o jovem, na maioria das vezes, não se mostra nem um pouco importado com o que lhe poderá ocorrer daqui a 30 ou 40 anos, e somente se importa com o seu prazer momentâneo. O consumo alcoólico responsável, regrado e esporádico pode até trazer benefícios à saúde, como evidenciam algumas pesquisas de renomadas instituições científicas. No entanto, há uma linha tênue que divide o consumo responsável do início de algo que pode significar uma dependência futura.
Uma pesquisa publicada na revista Proceeding of the National Academy of Sciences (PNAS) estimou que, em países desenvolvidos, cerca de 9% das doenças estejam associadas ao alcoolismo, incluindo algumas formas de câncer, doenças cardiovasculares e injúrias causadas por acidentes envolvendo o álcool. Desse modo, nota-se como esses problemas estão enraizados até mesmo em sociedades que apresentam um alto grau de escolaridade, IDH, ou renda per capita, mostrando como é uma questão relevante em diversos países do mundo.
Historicamente, é registrado que nos Estados Unidos da América (EUA), no período que em vigorou a chamada Lei Seca - lei que proibia a venda de bebidas alcoólicas -, gangsters ou mafiosos como Al Capone, por exemplo, enriqueceram com o tráfico de bebidas alcoólicas. Hoje, no Brasil, também há a existência de uma chamada Lei Seca que trata sobre o consumo de álcool, contudo sob um aspecto bem diferente. Aqui, diz-se respeito ao consumo de álcool relacionado à direção. De fato, é sabido que muitas pessoas dirigem mesmo tendo consumido doses elevadas de álcool, sem ter as reais dimensões do que pode acontecer a vida delas ou a de outros cidadãos que nada tem a ver com esse crime. Bebida e direção não combinam e é infelizmente a população jovem que sofre mais com esse mal.
Nos últimos anos, é comprovado que se conseguiu uma relevante diminuição do número de acidentes graças a essa medida, mas ainda está muito longe do que deveria ser. Ainda são registrados inúmeros acidentes por conta desse triste e irresponsável comportamento, causando mortes precoces e trazendo sofrimento para a vida de diversas famílias.
A questão dos malefícios ao álcool na vida do jovem foi abordada de modo mais profundo por uma pesquisa realizada no departamento de nutrição da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Esse estudo evidenciou algumas injúrias relacionadas ao consumo precoce de álcool que são pouco conhecidas pela população leiga, demonstrando que tal problemática pode ser mais preocupante do que parece e que a sociedade deve ficar alerta. Assim, mais uma vez, evidencia-se o papel fundamental da educação na formação cidadã, elucidando a importância que os pais e que a escola apresentam na formação de um jovem responsável, cumpridor das leis e que respeita os seus limites sem exceder o consumo de droga nenhuma socialmente aceita por causa de amigos ou qualquer outro motivo.
Ainda em relação a essa pesquisa, ficou evidenciado que os adolescentes expostos à uma iniciação mais precoce no consumo alcoólico podem atingir uma altura entre 16% a 28% menor do que um jovem não exposto ao álcool. Infelizmente, hoje em dia, já há um número expressivo de jovens da geração Z que iniciam esse consumo ou apenas experimentam bebidas alcoólicas na faixa de 12 a 13 anos de idade. Confirmou-se também que a ingestão crônica de álcool também tende a levar à uma redução do consumo de água na ordem de 40% e à desnutrição secundária, resultando numa má absorção de nutrientes da dieta, má digestão e complicações gastrointestinais.
Algumas outras doenças também se relacionam ao consumo abusivo de álcool. Dentre elas, pode-se citar: câncer de boca, câncer de esôfago, câncer de estômago, câncer de fígado, cirrose hepática, hepatite alcoólica e muitas outras. Na verdade, estão relacionadas ao alcoolismo mais de 350 doenças físicas ou psicológicas.
Um dos maiores problemas que cerca essa temática e a torna de tão difícil tratamento se deve ao fato do álcool ser uma droga socialmente aceita e, portanto, vendida e consumida com extrema facilidade nos mais variados locais. Por esse motivo, muito do entorno desse assunto não é conhecido pela população leiga. Alguns fatos não muito divulgados pela mídia, que está mais preocupada em vender cerveja do que conscientizar a população dos malefícios da bebida, são: nos Estados Unidos da América, mais de 75.000 pessoas morrem por ano como consequência do consumo abusivo de álcool; no Brasil 90% das internações em hospitais psiquiátricos em virtude da dependência de drogas ocorrem por conta do álcool; o alcoolismo ocupa a terceira posição no ranking de doenças que mais matam no mundo; mais de 2,5 milhões de pessoas morrem por ano no mundo por causa do alcoolismo, dentre muitos outros.
Por fim, pode-se perceber que a problemática relacionada ao consumo de álcool pela geração Z é na verdade muito mais grave do que parece. A extensão desse problema atinge as mais diversas áreas da formação desses jovens, desde a física e mental até mesmo na inserção social dos mesmos. O consumo, cada vez mais, mostra-se banalizado, evidenciando a necessidade de um combate imediato a esse triste cenário. Enquanto a sociedade continuar a ignorar os mais diversos problemas decorrentes do consumo abusivo de álcool, mais e mais vítimas sofreram as consequências desse erro.

* 2 RELAÇÃO ENTRE IDADE INICIAL E FREQUÊNCIA NO CONSUMO DE ÁLCOOL PELA GERAÇÃO Z

2.1 CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS POR MENORES DE IDADE

Um aspecto importante quando se estuda o consumo de álcool pela juventude é analisar a estreita relação entre a idade inicial de consumo de bebidas alcoólicas e a posterior frequência do ato. O senso comum nos diz que quanto mais cedo o jovem se envolve com o consumo de álcool, há uma maior probabilidade de sua frequência de consumo alcoólico ser acima da média quando adulto. E com o decorrer da pesquisa e da discussão, percebemos que o senso comum estava correto, a iniciação precoce do consumo de álcool geram péssimas consequências na vida dos indivíduos.

2.2 FACILIDADE NO ACESSO AO ÁLCOOL E INCENTIVO AO CONSUMO No Brasil, especificamente, há alguns fatores que auxiliam na iniciação precoce do consumo alcoólico. Dentre esses, podemos destacar a imensa facilidade ao acesso de bebidas por menores de idade, o que além de se constituir em um crime, é um mal recorrente e que ocorre em todo o território nacional. Um estudo realizado no Estado de São Paulo confirma tal fato: na cidade de Paulínia, 85,2% dos menores participantes da pesquisa conseguiu comprar bebida alcoólica em sua primeira tentativa, o que é alarmante. Mesmo a pesquisa não sendo realizada no Rio de Janeiro, espera-se um padrão similar ao apresentado. A facilidade de adquirir a bebida está claramente relacionada às frouxas leis vigentes nos estados, o que também será abordado no capítulo. A lei 6.153, que proíbe a venda de bebidas alcoólicas a menores de 18 anos no território brasileiro, é ignorada pela maioria das pessoas que vendem e também pelos jovens que consomem. Percebe-se que há um grande problema na questão relacionada ao respeito ao Estado e suas leis. A dúvida que fica é o que leva ao pensamento de impunidade por parte daqueles que vendem ilegalmente o álcool aos menores. As punições estão geralmente atreladas à falta do cartaz de proibição ou então ao flagra da venda de bebida a menores. As multas são relativamente pequenas e proporcionais ao nível de renda do culpado, de tal forma que mesmo a punição sendo ruim, não é alta o suficiente para fazer com que quem venda tema a aplicação da lei. Além da própria facilidade em obter acesso ao álcool, a curiosidade natural do jovem e a pressão social ampliam a gravidade da situação, constituindo um cenário em que, infelizmente, é difícil encontrar um jovem que não tenha experimentado algum contato com bebidas alcoólicas. A aceitação social do consumo alcoólico é tamanha que o jovem não sente que está infringindo lei, não se sente envergonhado por estar fazendo algo legalmente errado. De fato, a reação é contrária a essa, o menor se sente mais poderoso e mais velho. Se sente mais parte da sociedade, e os amigos reforçam a ideia de que o jovem está fazendo algo correto ao começar a consumir álcool, quando as consequências do consumo mostram justamente o contrário. Outro grande fator influenciador ao consumo é o bombardeamento de propagandas relacionadas às bebidas alcoólicas. Este tipo de publicidade mostrou-se influenciar principalmente os jovens (VENDRAME et al., 2009). Neste mesmo estudo confirmou-se que a exposição de forma geral à bebida é diretamente proporcional ao nível de consumo desta pelos jovens. As propagandas mais conhecidas entre os jovens são as das gigantes marcas de cerveja. E é justamente esta a bebida mais popular na iniciação do consumo. O enraizamento do consumo alcoólico antes da maioridade é tão grande entre a população brasileira, que a iniciação nesse ato é considerada, simplesmente, ritual de passagem. O ato de quebrar regras faz o jovem se sentir bem, e se achar diferente. A falta de orientação familiar e da escola que faz a criança ou adolescente perder a noção de que beber é uma atividade de adultos e que tem que ser realizado com consciência e com a dose certa. No entanto, até mesmo no âmbito familiar a iniciação precoce ao álcool está presente e sendo apoiada. Em diversas famílias são os próprios pais que criam o hábito nos filhos de consumir bebidas alcoólicas. E tendo em vista que é o ambiente familiar que é responsável por moldar boa parte da vida das pessoas, é de se esperar que tal comportamento seja levado em diante, inclusive para as futuras gerações dessas famílias. É nesses casos onde a prevenção e recuperação do jovem é mais difícil, e a forma mais clara de remediar é a educação. No entanto os colégios (tanto públicos como privados) tem que estar preparados para agirem da melhor maneira possível na conscientização desse jovem.

2.3 QUESTÕES RELIGIOSAS E FATORES GENÉTICOS

Em contraponto aos outros fatores citados no texto, a religiosidade tem o efeito contrário. A presença dela nos indivíduos menores de idade costuma afastar tais hábitos. Este fato decorre de certas doutrinas adotadas por religiões que veem o consumo de álcool como pecado, danoso às pessoas. “No Brasil, tal ‘proteção’ é principalmente vista entre aqueles que afirmam ser ‘evangélicos’”. (BEZERRA et al., 2009). No entanto, mesmo com a espantosa disseminação das igrejas protestantes evangélicas o crescimento do consumo de menores não foi contido pela fé no Brasil, e no Rio de Janeiro. Ainda analisando a problemática do consumo precoce, é preciso evidenciar a existência de fatores genéticos que influenciam nesse quadro. Um estudo publicado em abril de 2011 na renomada revista Proceeding of the National Academy os Sciences (PNAS) reuniu esforços de cientistas de vários países da Europa para comprovar essa relação. Essa pesquisa envolveu aproximadamente 47000 pessoas e concluiu a existência de um gene multifatorial (denominado AUTS2) que comprova a existência de um favorecimento genético no consumo de álcool. É verdade que não se pode culpar apenas os componentes genéticos quando analisa-se o consumo de álcool, uma vez que aspectos socioculturais também influem de modo incisivo na questão; contudo, a existência comprovada desses fatores genéticos definitivamente colocam a problemática num patamar muito mais grave e delicado. A solução do problema, porém, não está na genética, e sim em toda a área social e moral da população em geral. É alterando o comportamento e a forma de pensar à respeito do consumo de álcool que deve mudar. Banalizar tal ato é errado, pois o uso inadequado gera muitos problemas. As consequências do consumo precoce de álcool, porém, não se limitam apenas a comprometimentos na juventude do indivíduo, como maior risco de doenças e prejuízos no desenvolvimento físico e intelectual do jovem. Entre outros problemas estão o aumento da propensão a comportamentos perigosos como acidentes de trânsito, brigas e discussões de rua e até mesmo tentativas de suicídio. Além disso, outro produto do consumo é a maior taxa de ausência na escola e posteriormente no trabalho, o que compromete ainda mais o futuro de jovem (CRUZ, MARTINS, TEIXEIRA, 2009; MATOS et al., 2010; VIEIRA et al., 2008). Uma pesquisa publicada pelo estudioso David H. Jernigan em 2001, intitulada “Global Status Report: Alcohol and Young People”, deu novos rumos a esta questão. A partir desse estudo, confirmou-se que quanto mais cedo o jovem começou a se envolver com o álcool, maior foi a frequência de consumo na sua fase adulta.

2.4 AÇÕES DE CONSCIENTIZAÇÃO E PUNIÇÃO À VENDA DE ÁLCOOL A
MENORES

Nos últimos anos, porém, alguns governos estaduais vêm realizando esforços para combater o crime, seja fazendo propagandas de caráter de ensinamento a população ou então reprimindo diretamente na raiz o consumo. Por exemplo, em Minas Gerais, mais especificamente Belo Horizonte, o número de autuações contra bares e casas noturnas relacionada à venda de álcool a menores aumentou em 187% em apenas 2 anos (dados de 2011, ABRASEL). Já no estado de São Paulo, uma das mudanças feitas foi a punição também a um adulto que comprasse e posteriormente repassasse o álcool a menores de idade, algo que antigamente não era passível de punição, pois não era considerado crime. No estado do Rio de Janeiro, no ano de 2012, uma lei foi aprovada que previa multas altas e até mesmo interdição de estabelecimentos que cometessem o crime da venda de álcool a menores. No entanto, as coisas não funcionaram como esperado, um ano depois, e de acordo com o próprio autor da lei, o deputado Gilberto Palmares. Ele admite até mesmo que a lei nem regulamentada foi, e que a repressão no estado, no momento, vem da iniciativa de cidadãos, que vão a bares e postos de gasolina com a lei em mãos reclamar, diferentemente de São Paulo, onde a Vigilância Sanitária e o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (PROCON) assumiram a fiscalização. A partir disso, podemos concluir que o consumo precoce é um problema de múltiplas facetas: as causas estão presentes em quase todos os níveis da sociedade. A mentalidade dos jovens está corrompida, os criminosos que vendem também não mostram nenhum sinal de consciência em relação ao que fazem, a indústria da bebida tem muita liberdade para realizar seu marketing excessivo e os governos também parecem fazer pouco para consertar a bagunça que é a questão toda da iniciação precoce. E o mais grave de tudo isso é que todo esse problema gera danos permanentes aos jovens, físicos e mentais, e consequentemente à toda a sociedade brasileira, afetando a longo prazo, inclusive, o desenvolvimento econômico e social do país.

3 ANÁLISE DOS QUESTIONÁRIOS

Ao fim da pesquisa foi possível se tirar várias conclusões a cerca da relação entre bebidas alcoólicas e indivíduos integrantes da geração Z. Com o auxílio dos dados finais, alguns pontos anteriormente questionados puderam ser repensados ou comprovados, enquanto novos aspectos foram observados paralelamente. A principal evidência da eficácia dos dados coletados foi a verificação positiva das três hipóteses levantadas pelo grupo. Para melhor visualização e entendimento dos números, foram desenvolvidos alguns gráficos contendo diversas visões sobre os principais assuntos do tema proposto. Dentre esses, alguns destaques merecem ser feitos, assumindo grande importância na validação das diversas questões que surgiram ao longo do trabalho.

3.1 CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS

Gráfico 1: “Consumo de bebidas alcoólicas”.
Fonte: Formulação própria.

A questão primária do questionário, que se mostra fundamental para a análise dos dados seguintes, foi se o entrevistado consumia ou não bebidas alcoólicas. A resposta positiva por parte de 81% dos entrevistados revela a extensa banalização do álcool na sociedade brasileira, figurando como um item intrínseco à cultura nacional.

3.2 CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS POR JOVENS MENORES DE 18 ANOS

Gráfico 2: “Consumo de bebidas alcoólicas por jovens menores de 18 anos”.
Fonte: Formulação própria.

Em seguida, perguntou-se a idade do entrevistado e construiu-se o gráfico de consumo apenas para aqueles que responderam ser menores de 18 anos. Não foi surpresa para quem convive com ou integra a geração Z concluir que a maioria dos indivíduos que a compõe é consumidora de álcool. Essa afirmação é resultado da pesquisa que apontou que 65% dos menores de idade respondeu positivamente à pergunta sobre a ingestão ou não de bebidas com algum teor alcoólico.
A constituição nacional, contudo, proíbe veemente a utilização de tais bebidas por menores de 18 anos, citando como crime a venda de bebidas a esses indivíduos. Conclue-se, portanto, o extenso desrespeito da sociedade è legislação vigente.

3.3 MOTIVOS PELOS QUAIS OS JOVENS MENORES DE 18 ANOS NÃO CONSOMEM BEBIDAS ALCOÓLICAS

Gráfico 3: “Motivos pelos quais os jovens menores de 18 anos não consomem bebidas alcoólicas”.
Fonte: Formulação própria. Um dado ainda mais alarmante encontrado ao final da pesquisa foi resultado da questão relacionada também aos menores de idade. Dos 35% que responderam não consumir álcool (ilustrados no gráfico 3.2), pouquíssimos apresentaram como causa o fato de não poderem por lei. Com a ínfima parcela de apenas 7%, pode-se observar que são realmente exceções à atual sociedade as pessoas que respeitam as normas quando o assunto é bebida. Como foi dito anteriormente, a ingestão de álcool em quantidades consideráveis por menores de 18 anos pode ainda representar riscos à formação física dos mesmos, além dos danos normais à saúde que valem para todos. Ainda estudando as causas citadas pelos menores de idades para não beber, é possível observar que mais da metade explicou que o faz por não gostar do sabor ou para preservar a saúde (62% do total). O restante se dividiu entre, além da idade, não sentir vontade de beber, recomendações médicas, proibição familiar e questões religiosas, com nenhum desses passando de 10% do geral.
3.4 COMO O ENTREVISTADO CLASSIFICA SUA FREQUÊNCIA DE CONSUMO ALCOÓLICO

Gráfico 4: “Como você classificaria sua frequência de consumo alcoólico?”
Fonte: Formulação própria.

A frequência de consumo alcoólico dos entrevistados também foi objeto de estudo para o grupo. A questão envolvia quatro opções de autoavaliação sobre o tema e grande parcela se concentrou em apenas uma (51% das respostas mostrou que o jovem da geração Z considera saudável o seu consumo de álcool).
O que se pode concluir a partir desses dados é basicamente que os jovens entrevistados da geração Z, em sua grande maioria, dizem não beber demasiadamente, além de que pouquíssimos revelam beber acima do normal. Os próximos gráficos a serem apresentados, contudo, irão revelar outro aspecto sobre a questão que demonstra incoerência com as respostas dos jovens aqui ilustradas.

3.5 AUTOAVALIAÇÃO SOBRE FREQUÊNCIA DE CONSUMO

Gráfico 5: “Autoavaliação sobre frequência de consumo”
Fonte: Formulação própria.

Por essa tabela é possível perceber que não há um padrão de frequência social, já que existem pessoas que consideram saudável a ingestão diária de álcool, enquanto outros classificam sua frequência do mesmo modo, mas bebendo apenas uma vez a cada um ou mais meses. Os números sobre tal frequência de consumo podem ser muito favoráveis para que se tirem conclusões acerca, principalmente, das hipóteses. Com uma relação entre a idade inicial de consumo e a frequência de cada indivíduo, é possível observarmos como, de fato, os integrantes da geração Z que começaram a beber com menos idade acabam por beber mais regularmente ao longo do tempo.

3.6 RELAÇÃO ENTRE IDADE DE INICIAÇÃO E FREQUÊNCIA DE CONSUMO

Gráfico 6: “Relação entre idade de iniciação e frequência de consumo”.
Fonte: Formulação própria.

Com certa facilidade pode-se perceber que a frequência de consumo acaba assumindo valores menores conforme a idade de iniciação dos entrevistados aumenta. Isso demonstra claramente que existe uma relação entre frequência de consumo e idade de iniciação, isto é, quanto mais cedo se começa a consumir bebidas alcoólicas, maior é a probabilidade de, no futuro, sua frequência de consumo ser elevada. Além disso, em números absolutos, é razoável perceber que grande parcela dos entrevistados teve sua iniciação à bebida na faixa de 16 a 17 anos de idade, o que novamente ilustra a inibição da juventude perante as leis.

3.7 RAZÕES QUE INFLUENCIARAM A BEBER

Gráfico 7: “Razões que influenciaram a beber”. Fonte: Formulação própria.

Os números absolutos apresentados neste gráfico retratam que a maior parte dos citados começou a beber por motivos de integração social, o que já tinha sido pensado na formulação das hipóteses. A influência dos amigos e outros grupos sociais que cercam cada indivíduo é muito forte na sociedade atual, não apenas no caso específico do álcool, mas em muitos outros que aparecem de forma frequente na vida de cada um. A necessidade de autoafirmação e de se incluir em determinado extrato social é claramente algo que mexe com a cabeça do jovem da geração Z.

CONCLUSÃO A pesquisa textual desenvolvida pelo grupo juntamente aos dados coletados com as entrevistas e a confecção dos gráficos deu grandes possibilidades de confirmação de hipóteses a partir deste trabalho, o qual se mostrou um estudo favorável à elucidação de mitos e paradigmas que se referem ao tema proposto. A confirmação das hipóteses seguiu-se do seguinte modo: * Hipótese 1: Pelo fato de beber ser para a sociedade uma prova de amadurecimento e de status social, o jovem da geração Z é incentivado a consumir álcool. A primeira hipótese pode ser confirmada não só pela análise dos questionários, mas também pelas pesquisas sobre temas recorrentes na vida dos jovens, como exposto no capítulo 1. A integração social, tão valorizada e incentivada por meios tecnológicos que fazem os jovens se sentirem motivados a estar sempre conectados uns aos outros no século XXI, continua sendo um dos principais motivos que incentivam o jovem a consumir álcool de forma cada vez mais precoce e intensa. * Hipótese 2: A banalização do álcool provoca o consumo excessivo por parte dos jovens da geração Z. Na confirmação da segunda hipótese o que chama a atenção não é o comportamento dos jovens da geração Z em si, mas sim o contexto que os envolve. A banalização do álcool, associado a uma imagem de algo inofensivo e comum faz com que haja não só uma liberdade como também certa pressão para que o adolescente passe a consumir a droga como prova de amadurecimento e ingresso na vida adulta. * Hipótese 3: O fato de a idade inicial do consumo de bebidas alcoólicas pela geração Z ser cada vez menor faz com que este seja mais intenso posteriormente. A análise dos questionários por si só já seria uma boa forma de atestar a veracidade da terceira hipótese, mas diversas pesquisas especializadas foram consultadas e discutidas no capítulo 2 e tornaram possível asseverar a ideia de que quanto mais precoce o consumo de álcool, mais intenso ele tende a ser. Esta informação é uma das mais alarmantes já que os indivíduos da geração Z, em sua maioria, tem sua iniciação no consumo alcoólico cada vez mais cedo, o que aumenta os riscos de dependência e aparecimento de outras doenças posteriormente. Pelos questionários, descobriu-se que, de fato, 25% dos entrevistados que alegaram ter iniciado seu consumo com 13 anos ou menos consomem, diariamente, bebidas alcoólicas. Por outro lado, dentre aqueles que iniciaram seu consumo de bebidas alcoólicas após terem atingido a maioridades, nenhum faz uso diário do álcool. Esse contraste ilustra o enorme perigo para o qual a sociedade caminha: com uma iniciação cada vez mais precoce, cada vez mais existirão indivíduos consumindo álcool em uma frequência muito além de saudável. A ação em algumas das causas do consumo alcoólico em excesso deve ser enérgica: a legislação deve estar sempre sendo atualizada para coibir qualquer facilitação ao acesso de bebidas alcoólicas por menores de idade e, não obstante, tentar desvincular o marketing excessivo entre o álcool e sucesso nas relações interpessoais, seja por proibições de certas propagandas, seja pela censura de horários em que tais mídias poderão ser transmitidas. Fica claro, portanto, que são várias as causas do quadro verificado entre as relações do consumo alcoólico na geração Z. A abordagem desses problemas pode servir como solução para outros problemas semelhantes à geração Z, visto que, de maneira bem genérica, vários problemas que englobam essa geração possuem causas comuns. Assim, esse trabalho pode ser utilizado não somente como um alerta, mas também como uma ferramenta para diagnosticar e buscar soluções para várias situações dos indivíduos pertencentes à época sociológica dos “nativos digitais”.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BERTA, Ruben. No Rio, proibição de venda de bebidas alcoólicas a menores não saiu do papel. 07 fev 2013. Disponível em < http://oglobo.globo.com/rio/no-rio-proibicao-de-venda-de-bebidas-alcoolicas-menores-nao-saiu-do-papel-7522406 >

JERNIGAN, David. Global Status Report: Alcohol and Young People. World Health Organization, 2001.

MAIEROVITCH, Wálter Fanganiello. Álcool mata 9 vezes mais que drogas ilícitas, diz pesquisa. 09 jan 2012. Disponível em < http://www.istoe.com.br/reportagens/ 185924_alcool+mata+9+vezes+mais+que+drogas+ilicitas+diz+pesquisa >

NIETZSCHE, Friedrich. O nascimento da tragédia (1873). Lisboa. Relógio D'Água, 1997.

PORTELA, Aristeu. Consumo de álcool afeta estado nutricional de adolescentes. 07 jan 2008. Disponível em: < http://www.ufpe.br/agencia/index.php? option=com_content&view=article&id=31134: a&catid=20&Itemid=77 >

SCHUMANN, Gunter. Genome-wide association and genetic functional studies identify autism susceptibility candidate 2 gene (AUTS2) in the regulation of alcohol consumption. Revista PNAS, Londres, Inglaterra, 2011.

UNIDADE DE PESQUISA EM ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS. Departamento de Psiquiatria. Universidade Federal de São Paulo. São Paulo, SP, Brasil. Pesquisa de compra de bebidas alcoólicas por adolescentes em duas cidades do Estado de São Paulo. Revista de Saúde Pública, São Paulo, 2007.

ZATZ, Mayana. Alcoolismo: genético ou ambiental? 21 jul 2011. Disponível em:
< http://veja.abril.com.br/blog/genetica/doencas/alcoolismo-genetico-ou-ambiental >

--------------------------------------------
[ 1 ]. NIETZSCHE, Friedrich. O nascimento da tragédia (1873). Lisboa. Relógio D'Água, 1997.
[ 2 ]. MAIEROVITCH, Wálter Fanganiello. Álcool mata 9 vezes mais que drogas ilícitas, diz pesquisa. 09 jan 2012. Disponível em < http://www.istoe.com.br/reportagens/185924_alcool+mata+9+vezes+ mais+que+drogas+ilicitas+diz+pesquisa >
[ 3 ]. PORTELA, Aristeu. Consumo de álcool afeta estado nutricional de adolescentes. 07 jan 2008. Disponível em: < http://www.ufpe.br/agencia/index.php?option=com_content&view=article&id=31134: a&catid=20&Itemid=77 >
[ 4 ]. Unidade de pesquisa em álcool e outras drogas. Departamento de Psiquiatria. Universidade Federal de São Paulo. São Paulo, SP, Brasil. Pesquisa de compra de bebidas alcoólicas por adolescentes em duas cidades do Estado de São Paulo. Revista de Saúde Pública, São Paulo, 2007.
[ 5 ]. ZATZ, Mayana. Alcoolismo: genético ou ambiental? 21 jul 2011. Disponível em:
< http://veja.abril.com.br/blog/genetica/doencas/alcoolismo-genetico-ou-ambiental/ >
[ 6 ]. JERNIGAN, David. Global Status Report: Alcohol and Young People, World Health Organization, 2001.

Similar Documents

Premium Essay

Nucleophilic Reaction Lab Report

...carbonyl’s electrophilic carbon atom perpendicular to the orbital demonstration sp2 hybridization of the carbonyl carbon structure. However, on the attack of the nucleophile, the hybridization of the carbon atom changes from sp2 hybridization of sp3 hybridization thereby forming tetrahedral alkoxide intermediate complex. This intermediate complex will take a proton from reaction medium to produce an electrically neutral compound. Hence, the reaction results in the addition of nucleophile and hydrogen in the carbon-oxygen double bond. Aldehyde and ketones demonstrate polar nature. Moreover, these compounds have a higher boiling point in comparison to hydrocarbons. However, aldehydes and ketones have lower boiling points in comparison to alcohols. The many reactions involving aldehydes and ketones are sufficient for different synthesis reactions. However, the majority of characteristics reactions of aldehydes and ketones involve a nucleophilic addition to the carbonyl group. The general equation of the aldehyde and ketone are Reactivity of Aldehydes and Ketones Aldehydes are more reactive and readily undergo nucleophilic addition reactions in comparison to ketones. Aldehydes demonstrate more favorable equilibrium constants for addition reactions than ketones because of electronic and steric effect. In the case of ketones, two large substituents are present in the structure of ketones which causes steric hindrance when the nucleophile approaches the carbonyl carbon. However, aldehydes...

Words: 1461 - Pages: 6

Free Essay

Lord

...Journal of Behavioral Studies in Business Marketing to the Generations, Page 1 Marketing to the Generations Kaylene C. Williams California State University, Stanislaus Robert A. Page Southern Connecticut State University ABSTRACT Each generation has unique expectations, experiences, generational history, lifestyles, values, and demographics that influence their buying behaviors. Accordingly, many companies are reaching out to multi-generational consumers and trying to understand and gain the attention of these diverse buyers. Multi-generational marketing is the practice of appealing to the unique needs and behaviors of individuals within more than one specific generational group, with a generation being a group of individuals born and living about the same time [1]. This means that marketers need to understand the six U.S. generations: Pre-Depression Generation, Depression Generation, Baby Boomers, Generation X, Generation Y, and Generation Z. When a marketer factors in the different characteristics and behaviors of the generations, it should be easier to build relationships, gain trust, and close business. [2, 3] As such, an understanding of multigenerational marketing is very important to the marketer. The purpose of this paper is to describe briefly the U.S. generations in terms of the times in which they grew up as well as the characteristics, lifestyles, and attitudes of the group. However, the primary focus of the paper is to describe various marketing...

Words: 8975 - Pages: 36

Premium Essay

Gun Control in America

...Gun Control in America Peter Z Bliss ENG/215 February 2, 2012 Kim Holloway Gun Control in America Gun control is a debate topic that comes up every election and when a major event happens that involving guns. Pro-gun lobbyists say “Guns don’t kill people, people kill people” [ (Hagan, 2007) ] the anti-gun advocates want to take away the right to bear arms. This topic has no right or wrong answer it is a preference of the individual. This is why gun control is such a fiercely debated topic. Implementing gun control Gun control cannot determine an accurate measurement according to research as there are two key components to the research lacking. What is the crime rate with no gun control? There is no documented research showing what the baseline is without gun control. Different government parties have each placed their own gun controls as a universal solution. These controls are mandatory locks sold with every gun purchase, and limitations on different classification of guns a citizen may own (Moorhouse & Wanner, 2006). Part two of measuring gun control is making sure the gun control laws are in place along with proper enforcement of the law. An example of this could have a blanket gun control law for a state. Each county within that state will potentially have a different outcome of this law. With the effort their law enforcement offices and judicial system place on enforcing that law. Gun control law enforcement is a large part of the accurate measurement...

Words: 1313 - Pages: 6

Free Essay

Domestic Violence

...DOMESTIC VIOLENCE AND IT’S EFFECTS ON THE AMERICAN FAMILY Neh Awundaga Elyse Pinkie Liberty University 9/24/2013 ABSTRACT This analytical paper takes a look at family violence and the psychological problems faced by the victims. Furthermore the paper examines the contrast which exists between gender role indifference and accepted violent behaviors. In addition, using an ecological stand point external factors within the victim’s environment will be looked into. The leading factor, which brings about serious health and psychological problems for all individuals involved in such an environment is family violence. Research have shown and proven that damaging acts inflicted by perpetuators upon their victims have a long damaging effects on their victim’s self-esteem. There are several reasons, which brings about family violence and which Social Welfare Services in the United States need to examine. This include understanding the nature of unemployment, poverty and standard of living. Domestic Violence is a growing concern within most families and this social problem has been on the minds of several societal bodies, the media not excluded. Across the world, thousands of families are being pledge with the devastating effects of violence, which occurs within their families. Some researchers state, violence occurs because of the role women play in their families, which this is still imminent nowadays. The woman’s role in the family is seen as being of a lesser value and lesser significance...

Words: 2688 - Pages: 11

Premium Essay

Mccloskey Responses

...sponse Response Paper Stephanie Brockman PHIL 201 McCloskey Responses Introduction H. J. McCloskey gets most of his strong statements against the belief by asking the atheist to provide sufficient proof that God exists. However, McCloskey is not the only person who is unsure and asks questions God’s existence based on personal beliefs or influence. From the beginning many people have had questions about God and his existence. He wrote numerous books on atheism between 1960 and 1980 including the famous book, God and Evil. This paper evaluates the credibility of McCloskey’s article “On being an Atheist”. One of the McCloskey’s core arguments against theism is his demand for any proof that ascertains theists’ beliefs on God’s existence. He believed that atheism is more comforting than theism because most Christians do not believe in God because of proof but because of certain reasons and factors, he is looking for more solid evidence in God’s existence. However, there are several reasons why a person should believe in the existence of God. Firstly, theists believe that God is the creator of all things and of nature. Therefore, God is the creator of all things in existence and that affect both the atheists and theists are affected by this. The Bible also states, that Koran and other religious literatures all communicate the existence of a high power with some similar characteristics. These writings have been in existence for several years without any alteration of which...

Words: 1660 - Pages: 7

Premium Essay

Motivation to Refrain from Drugs

...Motivation for Refraining from Drugs Cindy Torres Psy/355 Monday, June 4, 2012 Julie Fenyk Motivation for Refraining from Drugs There are several things that influence brain structures and functions associated with the motivation to refrain from the use of drugs. Important factors are intrinsic and extrinsic motivation, heredity and the environment. Motivation can be challenging. In order for a person to change their behavior, an individual’s internal point of view and external forces must be considered. Environmental and biological factors play a role in a person’s desire to refrain from the use of drugs. However, brain structures and functions of the brain related to motivation play a bigger role in the ability to do so. Brain Structures and Functions The Merriam-Webster’s dictionary defines addictions as a “compulsive need for and use of a habit-forming substance characterized by tolerance and by well-defined physiological symptoms upon withdrawal; persistence compulsive use of a substance known by the user to be harmful.” The human brain releases chemicals called neurotransmitters when we feel pain or pleasure. For example, a person touches a hot stove and immediately our brain registers the pain and tells us to remove our hand. This is a survival mechanism. Not only does pain cause us to react, but the neurotransmitters released also serve to reinforce this behavior whenever we react by avoiding it (painful stimulus). Our brain forms a neural pathway connecting...

Words: 1479 - Pages: 6

Premium Essay

Use of Professional Organization by Nurse Leader to Stay Aware of Political Action in the Health Care Industry and the Importance of Doing so

...Affirmative Case Stella Ladeinde, Caroline Njagi, Twila Shocknesse, SasheetaVinesh NUR/542 April 17, 2012 Lousie Rittmiller Teaching Values in Schools Prescribed by the State or Federal Government Who should assume the burden of teaching values? While acknowledging the role of parents as natural caretakers and guardians, an evolving American society has made the vital task of mentoring children increasingly difficult.  There has been an apparent decrease in character and moral reasoning among today's youth. In light of this dilemma, the state government should introduce moral and character building content into the education code and standards as a beneficial alternative to the guidance provided by parents and guardians. Tay and Yildirim (2009) assert that schools have two important goals in the effort to develop morality within educational parameters: To teach the current values in the society and to cultivate positive, beneficial habits through this education. In addition, schools create opportunities for students to discuss these values and to help develop their own. The proposition states that a set of values must be prescribed by the state or federal government and taught in schools. Before determining whether a set of values formulated by government can have a positive impact in school as opposed to those instilled at home by the family, understanding the general framework of values is essential. According to Family Values International Encyclopedia of Marriage...

Words: 2393 - Pages: 10

Free Essay

Evolution of Music: Offensive to Women, Yet Acclaimed in Society

...The Evolution of Music: Offensive to Women, yet Acclaimed in Society Victor Hugo, a well known French Romantic writer, once stated “Music expresses that which cannot be said and on which it is impossible to be silent.” Though this statement was made in the 19th century, it continues to stand true to this day. Through decades of evolution, music has constantly been a way for anyone to express themselves through melodies, timbre, dynamics, and lyrics. People around the world are composing, as well as listening to, all kinds of music, and this unifies nations in all countries and continents. Introduction to Literature is an anthology that consists of a variety of literary works – poems, short stories, and excerpts from novels – that discusses globalization. I believe that a chapter regarding the subject of music and its evolution should be included in the Introduction to Literature. Music has continuously been changing ever since the first beat was tapped, the first piano was struck, the first violin was plucked, and the first horn was blown; however, in the last 150 years, the meaning of lyrics and the style of music has changed drastically. From Bing Crosby to Elvis Presley, Michael Jackson and Eminem, the artists and composers have altered the way music sounds on the radio, computer, and other musical devices. Every genre has artists, who have songs, which have lyrics that contain a story. Whether the story is from a memory, a dream, or an ambition, it becomes...

Words: 2731 - Pages: 11

Free Essay

Alzheimer's

...Alzheimer's HCA/250 October 21, 2012 Tiffany Hanshaw Alzheimer's Alzheimer’s disease is the most common form of dementia that can affect a variety of ages, groups or gender. In 1906, a psychiatrist named Alois Alzheimer from Germany performed an autopsy on a female patient that had passed away ("Living with Alzheimer's", 2012). According to the "Alzheimer's Association" (2012), the most common sign and characteristics of Alzheimer’s is memory loss but also as the illness progresses, the individuals behavior starts to change. The person can start to have changes in how they feel and can become depressed, withdrawn, or anxious with themselves or family and loved. When it comes to memory loss for those with the disease, he/she starts to depend more on family or friends to help remind them of what things are in the their lives. The individual will notices small changes that will be brushed aside as just a normal part of the aging process but as time goes by, the signs are more noticeable. Speaking words at one time was an easy task but as time passes, he/she struggles with just trying to form the words they are thinking and wanting to say. Some of the other characteristics of Alzheimer’s are such as solving problems. This becomes a challenge because it is difficult to process what is being read such as a puzzle book or reading a novel. It will take longer to solve the puzzle or finish a novel due to the inability to concentrate on the task they are trying to perform. Activities...

Words: 1786 - Pages: 8

Free Essay

Advances in Conversion of Hemicellulosic Biomass to Furfural and Upgrading to Biofuels

...1039/C2CY20235B Received 14th April 2012, Accepted 28th May 2012 DOI: 10.1039/c2cy20235b Recent approaches to furfural synthesis from hemicellulosic biomass and pentose sugars with both homogeneous and solid acidic catalysts have been summarized by addressing the associated sustainability issues. The features of deconstruction of hemicellulosic biomass by acid hydrolysis to produce pentose sugar feedstock for furfural have been discussed in brief. Several strategies including solvent extraction in a biphasic process, application of surface functionalized materials such as acidic resins, mesoporous solids and mechanistic insight in limited cases are discussed. The present status of the promising furfural platform in producing second generation biofuels (furanics and hydrocarbon) is reviewed. The performances of each catalytic system are assessed in terms of intrinsic reactivity and selectivity toward furfural production. Overall, this minireview attempts to highlight the scope of further developments for a sustainable furfural process and upgrading to fuels. 1. Introduction While the easily accessible oil fields are becoming depleted and CO2 emissions from fossil fuels are affecting the earth’s climate, the most imminent result that awaits mankind is the tremendous crisis of energy if we remain dependent on the Laboratory of Catalysis, Department of Chemistry, North Campus, University of Delhi, Delhi, India....

Words: 10852 - Pages: 44

Free Essay

Suzuki

...Molecules 2014, 19, 6524-6533; doi:10.3390/molecules19056524 OPEN ACCESS molecules ISSN 1420-3049 www.mdpi.com/journal/molecules Communication A Simple Hydrophilic Palladium(II) Complex as a Highly Efficient Catalyst for Room Temperature Aerobic Suzuki Coupling Reactions in Aqueous Media Mengping Guo 1,2,*, Shiwen Liu 1,2, Xiuling Zhou 1, Meiyun Lv 1, Sanbao Chen 1 and Daoan Xiao 1 1 2 Institue of Coordination Catalysis, College of Chemistry and Bio-Engineering, Yichun University, Yichun 336000, China; E-Mails: liushiwen320721@163.com (S.L.); 13879593114@163.com (X.Z.); lvmeiyun2005@163.com (M.L.); 333csb@163.com (S.C.); xiaodaoan2006@163.com (D.X.) Engineering Center of Jiangxi University for Lithium Energy, Yichun University, Yichun 336000, China * Author to whom correspondence should be addressed; E-Mail: guomengping65@163.com; Tel./Fax: +86-0795-320-0535. Received: 8 April 2014; in revised form: 19 May 2014 / Accepted: 19 May 2014 / Published: 21 May 2014 Abstract: A study on room temperature Suzuki cross-coupling in an aqueous medium was carried out using a simple hydrophilic palladium (II) complex, trans-PdCl2(NH2CH2COOH)2 as catalyst in the presence of K2CO3 in air. This approach with a comparatively inexpensive and hydrophilic catalyst, mild reaction condition and aqueous media exhibits excellent catalytic activity towards the Suzuki coupling of aryl bromides and arylboronic acids, and good yields were obtained in the Suzuki coupling of activated aryl chlorides....

Words: 4019 - Pages: 17

Premium Essay

Communication and the Global World

...which have stringent religious views toward ingesting products such as pork. It is considered as being unclean, other religions, such as Buddhism which is practiced in China grimace at beef because they also consider it to be unclean. The ingesting of pork is forbidden by the Judaism faith in Israel thus such sacred beliefs would impede the development of a franchise in these nations. Mexico, has several ethnic issues that could increase the substantial use of American fast food such as the total rise in economic wages, varying tendencies with respects to mothers returning to the workforce as well. Also with the average being below 30, as stated by the Canadian Market gauge report of 2011, we are dealing with a younger generation, more youthful customers which is great for a fast-food business. Being that mothers are working, as a result there is no time to prepare a customary meal. The lessening of the size of the family and the increase of income within the family has them with an excess amount of cash to spend expeditiously. (Canada Agriculture and Agri-Food Canada, 2011). Social actions typically vary considerably in every...

Words: 1237 - Pages: 5

Premium Essay

Understanding Early Drug Use and Its Benefits on Future Drug Treatments

...Understanding Early Drug Use and Its Benefits on Future Drug Treatments Laura-Ryan Brooks Argosy University Abstract Drug abuse is a growing problem in the world today. Past studies have been conducted in efforts to recognize similar patterns in addicts’ lives that may have contributed to their behavior. The emerging results from this research suggested that it was due to several maltreatments occurring during the addicted individual’s adolescent years that were behind their early drug use. It is during the critical years of adolescence, when the brains of young adults are still developing, that the youth of today are most susceptible to a number of issues that can lead towards drug addiction, such as problems at home, abuse, and peer-pressure. Exploring these adversities will help shed some light on why adolescents make the decision to use drugs. This paper will address what influences drug use and how this knowledge can help treat addiction. Issues surrounding why addicts began drug use and how this information could be beneficial in treating substance abuse in the future will be explored. . Understanding Early Drug Use and Its Implications on Future Drug Abuse Treatment Addiction has been defined as a “misguided attempt at self-repair” (du Plessis, 2012 para. 53). But who is in danger of becoming addicted or may be feeling the need of some “self-repairing? During a 2013 testing of the Substance Use Risk Profile Scale (SURPS), a tool to assess certain...

Words: 2725 - Pages: 11

Premium Essay

Rhinegeist

...Deborah Nacimiento Enabling Connections 1 1. 2. 3. 1. 2. Background Situation Analysis Recommendations 3.1 Purpose 3.2 Ideal Target Customer 3.3 Positioning 3.4 Branding 3.5 Product 3.6 Service 3.7 Promotion 3.7a Themed Fundraising Event 3.7b Lead Generation 3.7c Lead Conversation Appendix Reference List Enabling Connections 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 34 2 Rhinegeist is a brewing company located in Over the Rhine, Ohio. Founded by Bob Bonder and Bryant Goulding in 2013, Rhinegeist embraces the heritage and culture of the Over the Rhine. Their brew house was established in an old brewing facility built in the 1890s. Rhinegeist translates to “The Ghost of Rhine”, which comes with deep heritage of Over the Rhine. Rhinegeist wants to bring the tristate area together through enabling connections with their brew house. Through this, Rhinegeist will revive the community in Over the Rhine. However, they are still trying to attract customers from the northern Kentucky region. Enabling Connections 3 Summary of SWOT Analysis Rhinegeist is a local brewing company ran by Bryant Goulding and Bob Bonder. Rhinegeist produces and sells a wide variety of unique crab beers and ciders. Their target customers consists of millennials in the local tristate area who enjoy crab beers and ciders. Rhinegeist is currently positioned as a unique flavored local crab beer with brew house heritage. The average price of a Rhinegeist...

Words: 8282 - Pages: 34

Free Essay

To Build or Buy

...To Build or Buy Small Business Management 10/30/2014 People love to socialize, have fun, let loose and forget about their worries and what better place to do that than at a local dance bar. For hundreds of years, bars have been around ensuring that people are having a great time and enjoying their drink of choice. Bars will never fade away and go out of style and every city and town could always use something new and exciting that will help draw them away from one bar and to another. Everyone enjoys dancing, fun music, great drinks and entertainment throughout the whole year. Lincoln, Nebraska has around two hundred and fifteen thousand people and is always growing. It is most known for the University of Nebraska where college sports is always dominant, so that means when school is in session there are thousands of college kids ready to party and let loose from all their studying. To the west in Lincoln there is a new district that is growing steadily with new restaurants and bars. This is all within walking distance from the football stadium and the newly built arena where concerts and basketball games are played. In this area there is a city block that has two levels of bars and restaurants and an outdoor patio with a giant big screen television outside for everyone to watch major events. This place is called the rail yard since it was built right where the train station used to be many years ago. At the rail yard people have their choice of choosing...

Words: 2823 - Pages: 12