1. Use the value chain and competitive forces models to evaluate the impact of the Internet on book publishers and book retail stores such as B&N. *

A internet no mercado livreiro potencia as suas forças competitivas, uma vez que se tornam mais intensas ao permitir uma integração entre empresas, a internet está alterando o mercado livreiro, mudando o poder relativo de compradores, fornecedores e dos seus concorrentes, além de permitir novos produtos substitutos e facilitar a entrada de novos concorrentes no mercado.

1. Concorrentes tradicionais, se por um lado com a Internet aumenta o número potencial de clientes, também aumenta a concorrência, quer para editores, quer para livreiros. É fácil para a concorrência saber que tipo de livros vendem e a que preço é praticado. Neste aspeto as livrarias conseguem tirar vantagens competitiva se nas suas livrarias tiverem um grande volume diferenciado de stock e praticar táticas agressivas de preço. Foi o que inicialmente fez a B& N, que retirou do mercado as pequenas livrarias, uma vez que as pessoas procuram os grandes espaços porque têm mais escolha. A internet pode ser uma ajuda importante a conseguir obter uma vantagem competitiva, quer para as livrarias como para as Editoras, através de parcerias e sinergias onde os seus sistemas de informação e processos de negócio se ligam. Para o livreiro, porque permite encomendar mais facilmente os seus livros online de forma integrada, por exemplo com a utilização do EDI, enviando automaticamente os livros que ficam com baixo stock, por isso não necessitam de grandes quantidades de stock de cada livro e obtendo mais descontos e comissões. Por outro lado, o Editor está interessado em ter este tipo de parceria e sinergias, porque é uma forma de escoar os seus livros, pois é às livrarias e principalmente as de grande dimensão como B&N que os clientes vão, sendo considerados os melhores sítios para divulgar os livros. Verifica-se alias, no caso de estudo, que as editoras apoiaram os esforços da B&N para manter as suas livrarias físicas, porque só assim podem escoar os livros e lutar contra os grandes grupos tecnológicos como Amazon, que conseguem imprimir, distribuir e vender em várias plataformas de forma imediata. Tal como é dito no caso, existem pesquisas que demonstram que um terço das pessoas que visitam as livrarias é que compram efetivamente livros que desejaram comprar, portanto, as lojas físicas continuam a ser uma montra de livro para as próprias Editoras. Além disso, as Editoras com a internet, podem receber mais rapidamente o dinheiro das livrarias, porque quer a faturação feita de forma eletrónica como a encomenda é imediata, diminuindo assim, os prazos de pagamento e verifica-se inclusive uma redução no custo do papel e na utilização de recursos humanos como o caso de não necessitarem de vendedores.

2. Novos Estreantes no mercado, o aparecimento de novos players no mercado, principalmente através da internet, diminui a barreiras de entrada, diminuído o custo de desenvolver o negócio dos livros e trazendo um novo conceito para os clientes consumirem os livros.
Hoje aparecem no mercado empresas de grande capacidade tecnológica, como a Amazon, para além de venderem o livro físico e com uma grande capacidade de logística, entregando facilmente o livro ao cliente, disponibilizam também as suas próprias plataformas digitais, como os E-READERS, para lerem os seus E-Books
As livrarias e as Editoras têm de: * Disponibilizar online os seus produtos e facilitar também online o seu pagamento. * Apostarem definitivamente nos E-Books e na internet, não demorar demasiado tem como fez a B&N que perdeu mercado para o seu concorrente direto a Amazon.
Atualmente através da própria B&N, verifica-se que os clientes que visitam o seu site, compram 3 livros digitais para cada um livro físico. E também se verifica que encanto o mercado livreiro tradicional está a diminuir vendas, os E-books estão a aumentar. As vendas dos E-books, através da Internet eliminam a existência de intermediários, ficando de imediato disponível para o cliente. * Prestar ao cliente um serviço mais personalizado fortalecendo a sua ligação, como os sistemas de traking; * Foco em nichos de mercado, através dos sistemas de informação, utilizando a internet, é possível obter um conjunto de dados que identificam os gostos e necessidades dos clientes, permitindo fazer através da própria internet, marketing com campanhas e promoções para públicos-alvo; * As Editoras podem-se associar-se a empresas virtuais aproveitando as suas competências através da internet, estratégia em rede, disponibilizando os seus livros nessas empresas, desta maneira, aproveitam um conjunto de recursos que essas empresas já detêm, principalmente em termos logísticos. Existem empresas que disponibilizam serviços com criação de E-books, impressão e distribuição de livros em todo o mundo.
No caso da B&N desenvolveu uma parceria com a Microsoft, aproveitando as sinergias e competências de cada uma, a B&N dispõe E-BOOK e pretende disponibiliza-los a uma maior número de pessoas e a Microsoft pretende desenvolver um livraria de E-Books online através do Windows 8, melhorando assim o seu mercado de aplicativos para PC e tablets. * No caso das livrarias, tal como faz a B&N pode utilizar os seus E-books para direcionar os clientes para as suas lojas físicas. 3. Produtos e serviços substitutos, através da diferenciação de produtos, como a entrada dos E-Books no mercado, surgiram um conjunto de novos equipamentos tecnológicos como os E-Readers, IPods da Aple, no caso da B&N desde 1998 que pensava desenvolver o seu próprio E-Reader que acabou por desistir em 2003.
Com os E-Books tem aparecido novas funcionalidades, como folhear imagens, ver vídeos, fotos e ler mensagens instantâneas.
Existem grandes marcas que tem desenvolvido grandes projetos de E-books fabricando as suas próprias aplicações e E-Readers. A B&N para fazer face a este desafio desenvolveu o seu próprio E-Reader o NOOK, podendo assim através do seu site disponibilizar um serviço completo. Enquanto as vendas do NOOK sobem as vendas tradicionais estagnaram pode futuramente alterar o modelo de negócio da própria B&N, apostando apena na venda dos E-books associada a Microsoft.
As livrarias e as Editoras através da internet alterar o seu modelo de negócio, podendo oferecer através dos seus sites os livros tradicionais e os E-books. 4. Clientes, é necessário fidelizar o cliente, para isso é preciso prestar-lhe um serviço personalizado através da internet as livrarias e editoras poderão enviar ao cliente informação de livros que vão ao encontro de seus gostos pessoais. Existem hoje através da Internet sistemas sofisticados que permitem encontrar padrões de análise relativamente aos seus gostos, necessidades e comportamentos. Neste sentido quer a livrarias como as Editoras devem investir neste tipo de ferramentas, criando vantagens competitivas.
A internet aumenta o poder dos clientes, pois tem ao seu dispor vários livros sobre o mesmo tema e preço diferentes e por outro lado tem a possibilidade de poderem adquirir em tempo real o livro de forma digital, mais uma vez verifca-se a importância de colocarem online a venda dos seus livros em forma digital. 5. Fornecedores, as grandes livrarias como a B&N no seu espaço físico, só tem sucesso de disponibilizar um conjunto alargado de livros sobre determinado assunto e consiga a adquirir a um baixo preço, uma vez que como vende a um baixo custo, pode desta maneira influência o seu rendimento. Deve portanto procurar ter sempre mais que um fornecedor e ter boas condições financeiras.
O relacionamento entre livrarias e editoras é fundamental para gerar um fator competitivo para ambos, tal como se verificou com a B&N que se uniu a fornecedores para combater o domínio da Amazon, isso pode-se fazer com a internet utilizando tecnologias de informação para o efeito, como é o caso do IDE e fatura eletrónica. As Editoras utilizando a internet através do E-procurement pode produzir os seus livros a um menor custo.
A utilização da Internet na Cadeia de Valor quer das Livrarias, quer das editoras é fundamental, para poder alargar as atividades internas de cada processo de negócio existente na cadeia de valor de cada, aos seus parceiros de negócio, tanto a clientes como fornecedores.
No caso da B&N fez uma parceria coma a Microsoft disponibilizando no seu produto uma aplicação que permite comprar livros.
Nas atividades primárias a internet permite criar valor através: * Do desenvolvimento, quer em editores como nos livreiros, sistemas E-procurement e Buy-Ecommerce, como é o caso das ferramentas EDI, leilões, etc. para os processos de logística de entrada e compras; * Da criação de companhas de Marketing e promoções; * Do serviço de suporte aos clientes; * Das vendas online e respetivos pagamentos; * Do estender os seus processos de logística de entrega dos livros com as empresas distribuidora, de forma garantir a máxima eficiência na entrega dos livros * Da Implementação de sistemas de traking
Nas atividades secundárias: Principalmente ao nível das Aquisições, na tecnologia com as criação de novos produtos como E-Readers e processo produtivo.
A internet permite assim criar um cadeia de valor menos linear que a forma tradicional, com o foco no cliente. Permite às livrarias e Editoras acelerar o tempo de satisfação do mercado e dos clientes, otimizando a sua cadeia de valor de relacionamento, para assim, tomar as melhores decisões relativamente a logística de entrega dos livros. 2. How are B&N and the book publishers changing their business models to deal with the Internet and e-book technology? * (Como são B & N e as editoras de livros mudando seus modelos de negócios para lidar com a tecnologia da Internet e e-book?) A internet vai permitir estender a cadeia de valor das Editoras com as dos seus parceiros de negócio, em duas áreas fundamentais * Na gestão de relacionamento com os clientes e os funcionários que dão o apoio aos respetivos clientes * Na gestão de relacionamento com os fornecedores Vai também permitir: * Reduzir custos; * Aumenta a informação * Aumenta o mercado e a concorrência * Beneficiar os consumidores O desempenho quer da B& N como dos editores, depende de um conjunto de entidades externas, como são os clientes, fornecedores e transportadoras, por isso, tem de alterar o seu modelo de negócio para efetuar troca de informação e efetuar transações comerciais eletrónicas, isto obriga, a que todas as entidades adotem normas, regras e procedimentos semelhantes para assim poderem comunicar. Com a B&N verificou-se a participação do livreiros na sua transformação para a venda de E-books através da Internet, tendo eles próprios ajustar a venda dos seus livros quer da forma tradicional, quer através de E-books. Através da internet as livrarias como a B& N e editoras são mais expostas à evolução do mercado, aos hábitos de consumo, obrigando as empresas a adequar a sua estrutura e cultura organizacional, melhorar o processo produtivos das atividades primárias e dos serviços prestados pelas atividades de suporte: * Aumentar os produtos (livros e E-books) online * Automatizar os processos de venda e pagamento * Disponibilizar mais serviço de suporte ao cliente O modelo de negócio passa por desenvolver sinergias com parceiros, obtendo-se valor competitivo com fez a B&N com a Microsoft. Aproveitar a tecnologia da Internet para desenvolver a competência em cada unidade de negócio da sua cadeia de valor, para que cada uma na linha de fornecimento possa gerar valor. Ou seja, desenvolver o seu core competencies. A B&N e os editores devem: * Promover a partilha de conhecimento entre as unidades de negócio, de forma a melhorar os seus serviços e atingir mais eficiência dentro das suas áreas de negócio; * Devem-se colocar em grandes redes de utilizadores para aproveitarem a economia de rede * Conectar-se a empresas virtuais, de forma a utilizar os seus recursos (produzir, comercializar e distribuir os livros e E-books) 3. Will B&N's new strategy be successful? Explain your answer. Sim, porque a B&N percebeu logo de início, mas demorou tempo a reagir, que para sobreviver no mercado tinha de se focar em nichos de mercado através da aposta dos E-Books e presença na internet, de forma, a enfrentar novos operadores no mercado como a Amazon, Aple, etc.. Para além disso, decidiu desenvolveu o seu próprio E-READER o NOOK, no início esta situação foi complicada, devido aos custos terem sido muitos em termos de desenvolvimentos e marketing, não havendo retorno do investimento. Posteriormente adotou um estratégia que passou por: * Desenvolver um marketing tecnológico e desenvolver determinadas configurações para o dispositivo de forma a lutar contra a ameada de entrada de novos produtos que influenciam a forma como os clientes no futuro vão adquirir e ler os livros. * A estratégia definida pela B&N, vai ao encontro das tendências do mercado, pois verifica-se que, o mercado tradicional livreiro têm estagnado o seu crescimento, bem como tem diminuído o volume de vendas, ao contrário do segmento de mercado dos E-Books que têm crescido cerca de 14% ao ano. Embora se verifique esse crescimento de volume de negócio nos E-books e decrescimento nos livros físicos, onde se verifica que os clientes compram 3 livros digitais e um físico, a procura, pelo menos a medio e longo prazo a venda de livros físicos vai continuar, devendo-se manter os dois segmentos de mercado, até porque, mesmo com aumento de vendas de E-books não chega para atingir o total de vendas dos livros físicos. * Manter, tanto possível a sua localização física, aproveitando as sinergias com os editores, pois é através dos espaços físicos que os editores podem divulgar os seus livros dando-lhe mais visibilidade. As livrarias vão servir para dar um estímulo à venda de livros quer físicos, quer digitais. * Aproveitar a tendência dos próprios editores em começarem a desenvolver E-books em parcerias com os construtores de E-Readers, onde se colocam mais funcionalidades como por exemplo: folhear fotos, imagens, ver vídeos e ler mensagens instantâneas, tornando assim o E-books mais interativos. Os próprios editores vêm na Amazon e em outros grupos tecnológicos grande ameaças, pois tem a capacidade de produzir, vender e distribuir os próprios livros. * Criar uma parceria com a Microsoft, criando sinergias, onde a B&N fica com um parceiro que vai levar os seus livros a milhões de potências de clientes, visto que o NOOK E-READING vai ser integrado no Windows 8 e por outro lado, a Microsoft fica com um parceiro para a sua loja virtual de E-books no mercado de aplicativos e outros conteúdos que a Microsoft pretende construir com o Windows8. * Diversificação do segmento de mercado, apostando e nicho de mercados complementares nas lojas físicas, como é o caso de espaços para brinquedos, jogos, filmes e um espaço para a exibição dos seus próprio dispositivo NOOK. * Para incentivar a utilização do NOOK nas lojas físicas pode-se ganhar prémios ou bónus em determinados jogos. 4. Is there anything else B&N and the book publishers should be doing to stimulate more business? É uma evidência que hoje em dia através da internet os clientes têm mais informação, tornando-se mais exigentes e mais críticos.
Não basta ter uma presença na internet para se ter sucesso. Deve-se, quer para o B&N e outras livrarias, quer para os Editoras, terem uma estratégia que tenha o foco no cliente, em que se verifique: * Melhores serviços de venda e pós venda e um melhor relacionamento, como: * Pagamentos online; * Sistemas que coordenem a entrega dos livros a um melhor preço e localização; * Sistemas de traking de encomendas para o cliente; * Relacionamento social com o cliente. * Melhores produtos e a um melhor preço; * Um conhecimento das exigências e necessidades especificas de cada cliente ou grupo de pessoas, apostando portanto na diferenciação de produtos; * Foco em determinados nichos de mercado, por exemplo livros técnicos de informática, saúde, etc.. Para isso o sistema de informação deve permitir desenvolver uma gestão de conhecimento através da análise de dados de vendas, para que se possam definir padrões de consumo, para desenvolver campanhas de marketing e promoções, neste aspeto é também fundamental implementar nos sistemas de informação aplicações de gestão de relacionamento de clientes (CRM).
Isto obriga quer a B&N como os editores a desenvolveram sistemas de informação mais exigentes, que influenciam bastante os processos da sua cadeia de valor. Para dar uma resposta eficiente ao cliente e ter uma maior capacidade de preços baixos, como é o caso da B&N onde é preciso ter as prateleiras cheias de livros de vários tipos de assuntos e a um baixo preço, só é possível se o sistema for eficiente de forma a ligar diretamente o comportamento do cliente, área de clientes, distribuição, produção e abastecimento. Sendo os clientes e fornecedores entidades criticas ao negócio, tanto a B&N como os editores, devem estender a sua cadeia de valor de forma a poder ter vantagens competitivas. A B&N e os Editores, tem de ter uma ligação eficiente aos seus parceiros, fornecedores, logística e clientes. Esta ligação é possível se for desenvolvida, através de sistemas de informação, trocas comercias e transações eletrónicas, forçando com que todos tenham de utilizar normas semelhantes.
As Editoras e a B&N devem desenvolver entre sinergias com os seus parceiros de negócio de forma a unir as operações de diferentes unidades de negócio, permitindo dessa maneira agir como um todos, obtendo-se dessa forma vantagem competitiva.
De forma a poderem cria vantagem competitiva em relação aos concorrentes, devem também ganhar um core competencies através das suas marcas e reputação no mercado, utilizando as suas experiencias no mercado, aprendizagem e partilha de conhecimento coletivo que se verifica dentro de cada organização, para que se traduza em valor para os clientes, sobre tudo no mercado emergente do E-Books. Tanto as Editoras como para a B&N, devem através da internet e tecnologias de rede, desenvolver estratégias em rede, aproveitando assim, criar parcerias que permitem obter vantagens através da economia em rede, podendo assim, melhorar o serviço aos clientes e satisfazendo melhor a suas necessidades específicas. Assim, permite às Editoras levar os seus livros a novos mercados, ter mais capacidade de distribuição e menor necessidade de ter livros em stock. Sendo esta uma forma segura de internacionalização.