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Importância Do Setor de Construção Civil Na Economia Brasileira

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- CÂMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

IMPORTÂNCIA DO SETOR DE CONSTRUÇÃO CIVIL NA ECONOMIA BRASILEIRA

I - HISTÓRICO DA CBIC A partir do ciclo de crescimento e desenvolvimento econômico do país, iniciado na década de 50, a construção civil ganhou importância e começou a se destacar como atividade industrial, conduzindo o setor à inevitável busca pela sua organização em torno de uma entidade nacional que o representasse, defendesse seus interesses e proporcionasse a sua participação ativa no desenvolvimento do Brasil. Foi, então, que surgiu a Câmara Brasileira da Indústria da Construção - CBIC, fundada no Rio de Janeiro em 20 de janeiro de 1957, por decisão dos Sindicatos da Indústria da Construção Civil do Rio de Janeiro, Recife, Belo Horizonte, Rio Grande do Sul, Joinville, Espírito Santo, Salvador, Paraná e São Paulo. Nesses 42 anos de existência, a CBIC se fortaleceu como entidade representativa de todas as atividades da Engenharia Nacional e, cada vez mais, aperfeiçoa o seu papel de ajudar a construir e projetar os objetivos e anseios do setor para a sociedade, participando de todos os eventos de relevância no cenário nacional e internacional. Atualmente, a Câmara conta com 110 entidades associadas, divididas em duas categorias de filiação: são 62 sócios fundadores, sendo 41 sindicatos e 21 associações, que, por sua vez, representam um universo de 9.222 outras entidades (entre empresas privadas e sindicatos); além das 48 empresas filiadas, que são denominadas de sócios colaboradores. Hoje a indústria da construção congrega mais de 205 mil empresas em todo o país, desde grandes expoentes da engenharia mundial até as milhares de pequenas empresas que promovem a interiorização do desenvolvimento, proporcionando os mais diversos e preciosos benefícios à sociedade.

II - IMPORTÂNCIA SÓCIO-ECONÔMICA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO A importância singular do Macro Setor da Construção, definido como o setor da construção propriamente dito (edificações, obras viárias e construção pesada), acrescido dos segmentos fornecedores de matérias-primas e equipamentos para a construção e dos setores de serviços e distribuição ligados à construção, pode ser retratada em números. Através deste conceito mais moderno, pode-se avaliar melhor os efeitos multiplicadores setoriais da indústria de construção sobre o processo produtivo, sua enorme capacidade de realização de investimentos, o seu potencial de criação de empregos (diretos e indiretos), além de seus efeitos benéficos sobre a balança comercial e sobre o nível de inflação.

CEE/CBIC -

COMISSÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA DA CÂMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

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- CÂMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

A participação do macro setor no total do Produto Interno Bruto da economia gira em torno de 18%. Isso eqüivale a dizer que em 1998 o chamado construbusiness movimentou aproximadamente R$162 bilhões, enquanto o setor da construção isoladamente (que participa com 10,26% do PIB) adicionou v alor à economia no montante de R$83 bilhões. No que se refere ao valor gerado pela indústria como um todo, a construção foi responsável por 30,23% do produto industrial em 1998.

PRODUTO INTERNO BRUTO DO BRASIL E DA CONSTRUÇÃO CIVIL 1990 A 1999
PIB Período A preços de mercado (EM R$ MIL) PIB (Valor Adicionado Bruto pb) BRASIL CONST. CIVIL (EM R$ MIL) INDÚSTRIA TAXA DE CRESCIMENTO REAL DO PIB (EM %) BRASIL CONST. CIVIL PARTIC. PIBcc (%) PIB BRASIL PIB INDÚSTRIA

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 (*)

11.549 60.286 640.959 14.097.114 349.204.679 646.191.517 778.886.727 864.111.026 899.814.132 ...

9.932 52.958 565.317 12.636.182 309.206.657 571.818.083 694.966.298 773.509.827 806.637.635 ...

771 3.768 43.130 1.044.349 28.296.067 52.708.207 66.142.817 77.386.889 82.790.883 ...

3.842 19.151 218.774 5.258.100 123.691.509 209.687.643 241.181.885 269.505.109 273.896.863 ...

... 1,03 (0,54) 4,92 5,85 4,22 2,66 3,60 (0,12) (0,40)

... (1,19) (6,30) 4,49 6,99 (0,43) 5,21 8,69 1,42 (3,10)

7,76 7,12 763% 826% 9,15 9,22 9,52 10,00 10,26 ...

20,07 19,68 1971% 1986% 22,88 25,14 27,42 28,71 30,23 ...

FONTE: Sistema de Contas Nacionais Brasil - 1990/98 (IBGE), Indicadores do IBGE - PIB Trimestral e e Boletim Conjuntural IPEA - Julho/99. Elaboração: Banco de Dados CBIC. (*) Estimativa IPEA. (...) Dado não disponível.

A força de impulsão dessa indústria também pode ser demonstrada pela sua participação na formação do investimento: aproximadamente 70% da formação bruta de capital fixo da economia são realizados pela construção. Em 1998, os investimentos em construção contabilizaram cifras de R$126 bilhões, representando uma participação expressiva nos investimentos globais do país. Além disso, o construbusiness gera extraordinários efeitos multiplicadores sobre os demais setores de atividades: o índice de encadeamento da construção ocupa o 4º lugar no ranking da economia nacional. O setor construtor movimenta cerca de R$48,05 bilhões na ligação com os segmentos que estão para trás de sua cadeia produtiva e R$5,05 bilhões no seu encadeamento para frente. Em especial, vale destacar a potência do setor da construção na geração de empregos na economia: para cada 100 postos de trabalho gerados diretamente no setor, outros 285 são criados indiretamente na economia. Estima-se que para cada R$1,0 bilhão a mais na demanda final da construção, sejam gerados 177 mil novos postos de trabalho na economia, sendo 34 mil diretos e 143 mil indiretos. Em 1998, a construção empregou 3,6 milhões de trabalhadores e gerou 13,5 milhões de empregos diretos, indiretos e induzidos. CEE/CBIC COMISSÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA DA CÂMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

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- CÂMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

FBCF E TAXA DE INVESTIMENTO (1)
1990-98
ANO PIB (Preços de mercado) (R$ mil) (R$ mil) (R$ mil) (%) (%) (%) PREÇOS CORRENTES FBCF FBCFcc FBCF/PIB PARTICIPAÇÃO FBCFcc/PIB FBCFcc/FBCF

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

11.549 60.286 640.959 14.097.114 349.204.679 646.191.517 778.886.727 864.111.026 899.814.132

2.386 10.917 118.086 2.718.363 72.453.282 132.753.432 150.050.300 172.212.039 179.202.590

1.531 7.204 78.609 1.835.291 46.898.285 82.652.508 101.055.403 118.259.900 126.058.043

20,66 18,11 18,42 19,28 20,75 20,54 19,26 19,93 19,92

13,26 11,95 12,26 13,02 13,43 12,79 12,97 13,69 14,01

64,17 65,99 66,57 67,51 64,73 62,26 67,35 68,67 70,34

FONTE: SISTEMA DE CONTAS NACIONAIS BRASIL - 1990/1998 (IBGE). ELABORAÇÃO: BANCO DE DADOS - CBIC (1) TAXA DE INVESTIMENTO = FBCF/PIB FBCF= indicador da produção física da indústria de bens de capital, da construção civil e do volume de importações de máquinas e equipamentos.

Segundo PASTORE (1998), “ ... estimativas do Banco Mundial indicam que para cada 1% de crescimento na infra-estrutura corresponde, em média, um crescimento de 1% do PIB. E para cada 1% de crescimento do PIB corresponde um crescimento de cerca de 0,5% do emprego. Portanto, uma expansão de 1% na infra-estrutura faz o emprego crescer 0,5%.” (PASTORE,1998; p. 7 e 8) E, finalmente, uma outra característica importante da construção é o seu reduzido coeficiente de importação, que alcança menos que 2% de sua demanda total, de modo que o crescimento do setor não pressiona a balança comercial e o balanço de pagamentos do país. Em princípio, a construção é uma indústria que não depende de financiamentos externos. Ademais, os custos da construção são perfeitamente compatíveis com a taxa média da inflação brasileira. Em suma, a indústria da construção nacional impulsiona a grande maioria dos segmentos produtivos, seja através de sua diversificada demanda industrial ou indiretamente pela geração de emprego e renda, além de que os insumos dessa indústria “... são responsáveis pelos ganhos de produtividade dos diferentes setores” (PASTORE, 1998; p.10), o que justifica a sua denominação de “... poderosa alavanca para o desenvolvimento sustentado do país“. (TREVISAN, 1998; p.17)

COMISSÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA – CEE/CBIC CEE/CBIC 3

COMISSÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA DA CÂMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

- CÂMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

COMISSÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA – CEE/CBIC. A Indústria da Construção Brasileira no Início do Século XXI: Análise e Perspectivas. Belo Horizonte: Banco de Dados CBIC, Outubro de 1998.
PASTORE, José. Empregos na Infra-Estrutura: Potencial e Barreiras. São Paulo: Universidade de São Paulo, Abril de 1998. TREVISAN Consultores. O Construbusiness e o Desenvolvimento Sustentado. São Paulo: Centro Cultural FIESP, Maio de 1998

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Monografia

...SUPERIOR ABERTA DO BRASIL – ESAB CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL E GESTÃO DE PESSOAS LIDERANÇA: UM ESTUDO SOBRE O DESAFIO DE MOTIVAR EQUIPES PARA O SUCESSO VILA VELHA – ES 2010 CLAUDIA MARCONDES LIDERANÇA: UM ESTUDO SOBRE O DESAFIO DE MOTIVAR EQUIPES PARA O SUCESSO Monografia apresentada ao Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Comportamento Organizacional e Gestão de Pessoas da Escola Aberta Superior Aberta do Brasil – ESAB, para obtenção do título de especialista em Comportamento Organizacional e Gestão de Pessoas, sob orientação da Professora Mestranda Luciana Genelhú Zonta. VILA VELHA – ES 2010 CLAUDIA MARCONDES LIDERANÇA: UM ESTUDO SOBRE O DESAFIO DE MOTIVAR EQUIPES PARA O SUCESSO Aprovada em.........de..................................de 2010. VILA VELHA – ES 2010 DEDICATÓRIA Dedico esse trabalho a todos que de alguma forma contribuíram para que ele fosse concluído, em especial ao colega Reinaldo Mariano que me ajudou com discussões relevantes sobre o tema. À minha família, que sempre me apóia em meus projetos. AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus, que tem me ajudado a superar momentos difíceis e neles tem me confortado e me fortalecido com sua palavra. Agradeço aos amigos e companheiros, em especial ao Gustavo Sachser, que se dispôs a fazer os empréstimos dos livros na biblioteca da PUC PR, a minha família que soube compreender as muitas horas que passei dedicada aos estudos e longe do seu convívio...

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Queimaduras Estatisica

...Anais do VIII Congresso Brasileiro de Queimaduras Rev Bras Queimaduras. 2012;11(3):155-215. 155 Anais do VIII Congresso Brasileiro de Queimaduras Sumário 101 A evolução financeira do setor de queimados, a sua legitimidade, o seu financiamento e a sua complexidade durante o período de 2002 a 2010 Antonio PescumA Junior, ÁquilAs nogueirA mendes, PAulo cezAr cAvAlcAnte de AlmeidA ................................................................... 166 90 A importância do atendimento pré-hospitalar nas queimaduras químicas no Brasil cArlos Alberto YoshimurA .......................................................................................................................................................... 166 218 A utilização de espuma de poliuretano impregnada com prata no tratamento de lesões cutâneas provocadas por queimadura de 2º grau profundo cristiAne APArecidA soAres de cArvAlho, reginA clAudiA dA silvA reis ................................................................................................ 166 143 Ações de prevenção e integração com pacientes vítimas de queimadura, familiares e população: relato de experiência AdriAnA dA costA gonçAlves, nAtÁliA gonçAlves, mAriA elenA echevArríA-guAnilo, enéAs FerreirA, iArA cristinA dA silvA Pedro, lídiA APArecidA rossi, lucilA cAstAnheirA nAscimento, JAYme AdriAno FArinA Junior, elAine cAldeirA de oliveirA guirro ......................... 167 119 Acompanhamento de criança vítima de queimadura:...

Words: 32621 - Pages: 131

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Risk

...sua fundação, a SulAmérica presta contas de suas atividades, tendo divulgado seu primeiro Relatório Anual em 1896. Ao longo da sua história, a companhia passou por várias transformações, sem nunca deixar de privilegiar a melhora continua na comunicação com seus acionistas, clientes, fornecedores, colaboradores e demais partes interessadas. Além de divulgar seu Relatório Anual com a descrição de suas atividades e informações a respeito do seu desempenho operacional, econômico e financeiro, a SulAmérica, desde 2002, publica também seu Balanço Social, com intuito de oferecer uma visão geral a respeito de suas iniciativas no campo das atividades socioambientais, com respaldo do instituto Brasileiro de análises Sociais e econômicas – iBaSe. Com seu ingresso no mercado de capitais, no final de 2007, a companhia passou a apresentar informações mais detalhadas sobre suas operações, além de contar com uma ampla análise gerencial dos seus resultados e demonstrativos financeiros. o relatório anual da Sulamérica de 2008 adota a terceira geração de diretrizes e indicadores propostos pela Global reporting initiative (Gri), organização não-governamental internacional, que desenvolve e dissemina diretrizes para elaboração de relatórios de sustentabilidade utilizados voluntariamente por empresas do mundo todo. a partir deste ano, a publicação passa a ser totalmente on-line, contribuindo para que sejam alcançados os objetivos da Sulamérica de redução dos impactos ambientais em todos os seus processos...

Words: 55388 - Pages: 222