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J o g o

Slots
A Sala de Máquinas do Casino da Figueira é uma das mais belas da Europa, combinando modernidade e elegância, classe e requinte. Uma sala aberta para o exterior com enormes entradas de luz natural, totalmente alcatifada para maior conforto dos seus clientes, ricamente decorada e com design inovador. Entre o tipo de máquinas disponíveis destacamos, as de Rolos, Video Rolos, Póquer, Bingo/Keno e Roleta. O Casino da Figueira disponibiliza jackpots e prémios progressivos, através de inúmeras máquinas ligadas entre si para aumentar os prémios acumulados. Os prémios atribuídos são avultados, desde valores de 10.000 Euros até ao prémio mais elevado pago que foi de 850.000 Euros.
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Bancados
A Sala de Jogos Bancados do Casino Figueira é, sem dúvida, uma das mais belas Salas de Jogo do Mundo, proporcionando um ambiente único de modernidade e conforto, sem ferir o classicismo típico de outras épocas. A Banca Francesa, Roleta Americana, Roleta Francesa e Black Jack, constituem o portfólio de jogos bancados, actualmente disponíveis no Casino Figueira.

E n t r e t e n i m e n t o e R e s t a u r a ç ã o

Salão Caffé
TERÇAS Casino Unplugged Concerto acústico em ambiente intimista. Cine Theatro Casino Cinema, teatro, circo,... Com promoção de ciclos nas várias áreas. QUARTAS The Best of Cuba Show internacional repleto de cores e ritmos quentes. De 4ª a Domingo. Quartas Dançantes Jantar e música para dançar, antes e depois do show.

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QUINTAS Karaoke Música e microfones ao dispor de quem quiser demonstrar os seus dotes vocais, após o show internacional.

SEXTAS E SÁBADOS Caffé Concerto Música ao vivo em ambiente informal, após o show internacional.

DOMINGOS Tarde de Baile Matinées dançantes com música ao vivo e serviço de chá. No intervalo da dança, exibição do show internacional.

E n t r e t e n i m e n t o e R e s t a u r a ç ã o

Restaurante Bar

SEGUNDAS Café com Fú O músico convida um amigo para animar a noite.

TERÇAS Provas de Quintas às Terças Jantar antecedido de prova de vinhos. Provas de Sabores às Terças Jantar incluindo mostra gastronómica. QUARTAS À Volta do Jazz Num ambiente de clube de Jazz, uma noite dedicada a este estilo musical.
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QUINTAS Barriga de Riso Jantar com uma boa dose de riso à mistura.

SEXTAS E SÁBADOS Música ao vivo Numa atmosfera reservada, música ao vivo variada.

DOMINGOS Novos Talentos Estudantes de diversas escolas artísticas mostram os seus dotes.

C o r p o r a t e / G a l e r i a C a s i n o

Corporate
O Casino Figueira oferece os espaços e serviços ideais para congressos, num produto global único na região centro do país. Aos seminários, conferências, reuniões de empresas, lançamento de produtos, exposições, e apresentações, o Casino da Figueira aliou o conforto e modernidade das salas, a inovação tecnológica dos equipamentos, a saborosa gastronomia portuguesa, a diversão e prazer dos jogos, a animação e diversidade dos espectáculos diários, tornando este conceito, num conceito de momentos repletos de emoções únicas.

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Galeria Casino
Espaço aberto, amplo e moderno, no qual o Casino da Figueira promove um programa de exposições e eventos temáticos com recorrência, utilizando uma diversidade de temas que enriquece estas iniciativas e as associam sempre aos nossos dias. Arte, Cultura, Desporto, Objectos de Luxo, Cinema e muitas outras áreas são contempladas.

Relatório e Contas 2004
Sociedade Figueira Praia, S.A.

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Í N D I C E

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Indicadores Financeiros Órgãos Sociais Relatório do Conselho de Administração Demonstrações Financeiras Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Revisão de Contas

11 15 19 33 41 61

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I n d i c a d o r e s F i n a n c e i r o s

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Cash Flow Operacional Eficiência - Cash Flow Operacional / Volume de Negócios Produtividade - Variação do Cash Flow Operacional por Colaborador Resultados Operacionais Autonomia Financeira Rentabilidade do Activo

12 12 12 13 13 13

Cash Flow Operacional 10.000 8.000 6.000 4.000 2.000 0 2001 2002 2003 2004 6.434 6.515 7.342 8.359

12

Eficiência Cash Flow Operacional/ Volume de Negócios 35% 30% 25% 20% 2001 2002 2003 2004 28% 28% 31% 32%

Oportunidade Variação do Cash Flow Operacional por Colaborador 40% 20% 0% 5% 2001 4% 2002 2003 2004 22% 24%

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Resultados Operacionais 8.000 6.000 4.000 2.000 0 2001 2002 2003 2004 5.022 5.310 6.295 5.819

Autonomia Financeira 100% 50% 0% 2001 2002 2003 2004 65% 42% 46%

13

73%

Rentabilidade do Activo 10% 5% 0% 2001 2002 2003 2004 4% 5% 10%

9%

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Ó r g ã o s S o c i a i s

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Mesa da Assembleia Geral Conselho de Administração Fiscal Único

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Mesa da Assembleia Geral

Jorge Pratas e Sousa (Presidente) Ângela Maria Raposo da Silva e Sousa (Vice-Presidente) João Tiago Menano de Carvalho (1º Secretário) Jorge Galamba Marques (2º Secretário).

Conselho de Administração

Américo Ferreira de Amorim (Presidente) Rui Miguel Duarte Alegre (Vice-Presidente) Amorim Turismo - representada por Cristina Rios Amorim Baptista (Vogal) António Rios de Amorim (Vogal), Fernando Manuel Bagorro de Matos (Vogal) João Manuel Torres Leal Barreto (Vogal), Henrique Manuel Pina Tomaz Veiga (Vogal).

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Fiscal Único

Belarmino Martins, Eugénio Ferreira & Associados, S.R.O.C. representada por Eugénio Luís Lopes Franco Ferreira (R.O.C.) - Fiscal Único (Efectivo).

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Anotações

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R e l a t ó r i o d o C o n s e l h o A d m i n i s t r a ç ã o

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Envolvente Macroeconómica Análise ao Mercado dos Jogos de Fortuna ou Azar Análise da Actividade Corrente Contrapartidas Financeiras Institucionais Recursos Humanos Acções e Cidadania Empresarial Aspectos Relevantes Ocorridos no Exercício de 2004 Resultados da Acção Desenvolvida Perspectivas para 2005 Proposta de Aplicação dos Resultados Notas Finais e Agradecimentos

20 21 23 25 26 27 27 28 30 31 31

Senhores Accionistas No cumprimento dos preceitos legais, vem o Conselho de Administração apresentar o Relatório e Contas relativo ao exercício económico de 2004.

Envolvente Macroeconómica
Economia Mundial

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A Economia Mundial registou em 2004 um dos crescimentos mais elevados das últimas três décadas (as estimativas apontam para 5,0%) induzido essencialmente pelas economias emergentes (China e Índia). O ano caracterizou-se ainda por um choque energético movido pelo lado da procura, e agravado pelos riscos geopolíticos e instabilidade no Médio Oriente, com os preços do crude a subirem cerca de 35%. Apesar da subida de taxas de juro operada por alguns Bancos Centrais, as condições monetárias permaneceram expansionistas. A fraqueza do dólar, aliada a um contexto de aumento da procura, impulsionou os preços das "commodities". Nos Estados Unidos, 2004 foi também um ano de forte crescimento, com a taxa de 4,4% a representar o ritmo mais elevado desde 1999. O consumo privado terá variado 3,8%. As condições monetárias extremamente favoráveis foram um dos motores do crescimento. O outro, foi o investimento, com um aumento estimado de 8,9%. A poupança privada seguiu tendência decrescente. A procura externa contribuiu negativamente, tendo subtraído 0,6% ao PIB. A prossecução de políticas fiscais expansionistas conduziu ao agravamento dos desequilíbrios estruturais da economia, estimando-se um défice orçamental e um endividamento externo de 3,6% e 5,2% do PIB, respectivamente. A inflação deverá atingir os 3,7% e o desemprego 5,4%. O Reino Unido limitou-se a dar seguimento ao forte ritmo de crescimento de 2003. O PIB deverá ter registado um incremento de 3,2%. O Banco de Inglaterra subiu as taxas de juro até ao nível de 4,75%. A inflação registou 1,4% e o desemprego 4,7%. O Japão, a surpresa entre os membros da OCDE, terá registado um crescimento de 4,0%, impulsionado uma vez mais, pela procura externa. O contexto deflacionista manteve-se. O desemprego diminuiu gradualmente para os 4,5%.

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Zona Euro

A Zona Euro primou pelo crescimento moderado do PIB (2,1%). Apesar da valorização do Euro, a procura externa assumiu o papel de motor do crescimento económico. A procura doméstica, sobretudo o investimento, teve um contributo diminuto. A inflação ficou nos 2,4%. O desemprego estabilizou em torno dos 8,9%. A taxa de juro central do Euro manteve-se inalterada em 2,0% durante todo o exercício. Ao longo de 2004, a economia portuguesa evoluiu, como resulta do quadro abaixo:
2001 Consumo Privado Consumo Público Investimento Procura Interna Exportações Procura Global Importações PIB 1,0 2,9 -0,4 1,1 1,7 1,3 0,1 1,8 2002 0,4 2,3 -5,7 -0,6 3,3 0,2 -0,3 0,4 2003 -0,7 0,5 -9,6 -2,5 4,1 -1,0 -0,5 -1,3 2004 2,2 0,6 1,8 1,9 6,8 3,0 8,2 1,1

Economia Portuguesa

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Fonte: Banco de Portugal - Taxas de variação em %; Boletim Económico, Dezembro 2004

Pelo quinto ano consecutivo, e apesar do registo económico menos positivo da Zona Euro, Portugal divergiu da média europeia em termos de crescimento (1,1%). A evolução positiva evidenciada pela Procura Interna foi insuficiente para contrabalançar a retracção da Procura Externa. O Investimento terá registado uma variação marginal positiva. A inflação, fixou-se nos 2,5%, mantendo a tendência descendente. O Desemprego ter-se-á situado nos 6,5%. O défice externo agravou-se.

Análise ao Mercado dos Jogos de Fortuna ou Azar
O mercado dos Jogos de Fortuna ou Azar no período de 1991 a 2002 cresceu a uma taxa média anual de 11%. O máximo atingido em 2000 (+20%), foi seguido de dois anos com taxas de crescimento consideráveis, embora a ritmos decrescentes. Em 2003, com a contracção da economia, o mercado do jogo perde cerca 10

milhões de euros (-3%) face ao período homólogo, terminando o ano com um volume de receitas brutas de 301 milhões de euros. Em 2004, o mercado volta a perder terreno, contraindo-se cerca de 0,5%, passando a receita bruta do jogo nos casinos portugueses a valer 299 milhões de euros. Apesar do contexto adverso no seio do mercado, o Casino da Figueira destaca-se pela positiva, devido à performance alcançada, visto ser o casino que mais cresce no mercado, 5% em 2003 e 6% em 2004, quando o mercado se contraiu 3% e 0,6% respectivamente. Face ao mercado, de 2003 para 2004, o diferencial de crescimento para o Casino da Figueira é de cerca 7%.
Variação das Receitas Brutas Totais no Mercado - 04/03 Variação das Receitas Brutas Totais no Mercado - 03/02
6% -0,65% -1% 0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7%

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Casino Figueira Mercado

Casino Figueira Mercado
-3,3% -4% -2% 0% 2% 4% 6%

5%

Relativamente ao principal segmento de mercado do jogo nos casinos, para as Slots, o ano de 2004 pautou-se pela recuperação, crescendo cerca de 3%, passando as receitas brutas das slots a representar 259 milhões de euros. Esta recuperação vai no sentido daquilo que se verificou no período de 1991 a 2002, em que cresceu ininterruptamente a dois dígitos. Apesar do Casino da Figueira ter acompanhado os crescimentos anteriores, pauta-se uma vez mais, em 2003 e 2004 por ser o casino no mercado português a obter as maiores taxas de crescimento, 5% e 11% respectivamente.
Variação das Receitas Brutas Slots no Mercado - 04/03 Casino Figueira Mercado
2,8% 0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% 11%

Variação das Receitas Brutas Slots no Mercado - 03/02 Casino Figueira Mercado
-1,6% -2% -1% 0% 1% 2% 3% 4% 5% 5%

Importa ainda referir, o peso considerável que as slots representam na estrutura de receitas dos casinos, tendência esta que anualmente se tem intensificado. No caso concreto, de 2002 a 2004, a cadência foi de 2% ao ano.

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No Casino da Figueira, as Slots, representam actualmente 90%, do total de receitas do jogo.
Peso das Receitas Brutas Slots no Mercado - 04/03/02 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0%
86% 82% 84%

18% 16%

14%

Outros

Slots

A perda de importância dos jogos bancados no contexto das receitas dos casinos, resulta da crise a que este tipo de jogo tem vindo a assistir no mercado de jogo português. O segmento perdeu nos últimos três anos cerca de 14 milhões de euros, sendo actualmente o seu volume de receita bruta da ordem dos 38 milhões de euros. De 2003 para 2004, o mercado decresceu 18%, tendo o Casino da Figueira acompanhado a tendência.

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Análise da Actividade Corrente

Passado que está o período de teste ao novo conceito de casino implementado pela primeira vez em Portugal pela Sociedade Figueira Praia, a Administração, congratula-se com a performance obtida nos vários segmentos de actividade onde actua, conforme seguidamente se descreve. O volume de negócios da área de jogo e restauração cifrou-se na ordem dos K€ 25.970, tendo registado um acréscimo de 8% relativamente ao ano anterior. - As Máquinas Automáticas registaram um aumento de receitas de cerca de 17%, consolidando a evolução verificada em anos anteriores e reforçando a posição de segmento de actividade com maior peso no volume de negócios (86%). Para além da passagem da sala de máquinas para o piso zero do Casino e a respectiva modernização do espaço, reconfiguração do lay out e novas tecnologias e decoração em 2003, a

Área de Jogo e Restauração

Administração no sentido de potenciar este segmento de actividade, dotou-o no exercício findo de um cartão cliente, no seguimento do projecto CFC - Casino Figueira Club, que constitui um dos dossiers mais importantes realizados, por forma a permitir conhecer melhor o comportamento do cliente. - Os Jogos Bancados, à semelhança do que aconteceu no mercado, registaram uma quebra de receitas relativamente ao período homólogo. - A área da Restauração, registou uma diminuição de receitas, relativamente a 2003, devido ao facto do mercado "corporate" ter tido uma forte quebra, fruto da recessão económica e do efeito obras que neste segmento surge com desfasamento temporal de cerca de seis meses. Importa ainda mencionar o facto do Salão Nobre, ter sido totalmente remodelado no exercício. A quebra resulta também, da diminuição das ofertas internas a clientes.
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Estrutura das Receitas 02/03/04 da SFP 30.000 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 0 2002
Máquinas

302 1.762 3.042 17.962

228 1.480 3.233

53 1.337 2.382

17.047

22.252

2003
Bancados Restaur.

2004
Outros

Outras actividades

No âmbito de outras actividades relevantes do presente exercício, a Administração gostaria de salientar as seguintes: - Foi lançado o Projecto CFC - Casino Figueira Club, bem como o cartão cliente que lhe está associado. Foi o projecto mais importante de 2004, dado ser um excelente instrumento de captação, fidelização e conhecimento dos nossos clientes. - Foi concluído o Projecto CPV - Canal de Promoção Virtual, com inserção de conteúdos publicitários próprios nos plasmas existentes no Casino, com o objectivo de melhorar a promoção dos nossos produtos e serviços. - O novo Site do Casino da Figueira está em fase de conclusão, preven-

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do-se o seu lançamento no início de 2005. Tem por objectivo, facilitar a relação on-line com os nossos "Stakeholders". - Foi concluída a introdução de Novas Tecnologias - entre as quais destacam-se os projectos mais significativos: Gestão e controlo das Slots (IGS - Information Gaming System), base de Dados (CRM - Customer Relationship Management), caixas registadoras de Restaurantes e Bares (POS's), gestão de cartões cliente (Player Tracking) e aceitadores de notas (Bill Aceptors) na totalidade do parque de máquinas. - No que respeita a outros espaços, foram concluídos os seguintes projectos: - Salão Nobre - nova decoração e mobiliário; - Salas de Reuniões - construção na cave de diversas salas modeláveis, para 250, 50 e 20 lugares; - Torreão - remodelação, criando espaços para reuniões, gabinetes, etc.; - Foi efectuado um estudo profundo da política de Animação do Casino da Figueira, sendo o objectivo principal, romper com o conceito tradicional. O novo Plano de Eventos, tem o seu início em Fevereiro de 2005. - O ano de 2004 fica indubitavelmente marcado como o ano do reforço da política de Marketing no Casino da Figueira. A nova imagem, a campanha que lhe esteve subjacente e o patrocínio da frente das camisolas do União de Leiria, aumentaram a notoriedade da marca "Casino Figueira". - Incremento de Acções de Formação Profissional, nas áreas de atendimento, serviço ao cliente, internet, restauração, jogos bancados, técnicas comportamentais e informática.

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Contrapartidas Financeiras Institucionais
Contrapartidas Financeiras para a Câmara Municipal da Figueira da Foz

As contrapartidas financeiras para a Câmara Municipal da Figueira da Foz (ao abrigo, da alínea i) do art. 1º do DR 81/80 e do número 3 do art. 84º do DL 422/89), foram de K€ 1.196, representando um crescimento de 7% relativamente a 2003 (K€ 1.116). No período compreendido entre 2001 e 2004, as contrapartidas aumentaram 10%, passando de K€ 1.091 em 2001, para os K€ 1.195 em 2004.

Valor da Contrapartida Anual Para a CMFF 1.200 1.150 1.100 1.050 1.000 2001 2002 2003 2004 1.091 1.103 1.116 1.196

Contrapartidas Financeiras para o Estado

Em 2004 o Imposto Especial de Jogo (IEJ), foi de K€ 5.378, significando um acréscimo de 7%, relativamente a 2003 (K€ 5.016). O IEJ aumentou 9% entre 2001 e 2004, sendo de K€ 4.938 em 2001 e de K€ 5.378 em 2004.

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5.400 5.200 5.000 4.800 4.600

Imposto Especial de Jogo 5.378 4.977 5.016

4.938

2001

2002

2003

2004

Recursos Humanos

No ano de 2004, a gestão dos Recursos Humanos da Sociedade Figueira Praia foi, fundamentalmente, caracterizada por uma política de continuidade e aprofundamento dos eixos estratégicos definidos no ano anterior. Neste contexto: - reforçou-se o investimento em acções de formação, tendo quadruplicado o número de horas dedicadas a este tipo de acções, assim como o número de colaboradores que nelas participaram; -manteve-se a política de recrutamento de jovens com melhores habilitações literárias aprofundando-se, assim, a renovação qualitativa da estrutura de colaboradores; - reduziu-se em 31% o valor da taxa de absentismo; - prosseguiu-se o objectivo de optimização dos recursos existentes, acentuando-se o reajustamento em "tempo real" do Quadro do Pessoal nos

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departamentos cujos níveis de actividade assim o justificaram; - Os níveis de motivação foram significativamente incrementados com a política de comunicação interna levada a cabo. Em 31 de Dezembro de 2004, o efectivo da Sociedade Figueira Praia, S.A. era de 193 colaboradores.

Acções de Cidadania Empresarial
Estando a Administração da Sociedade consciente da crescente importância no que respeita às questões de cidadania com a Figueira da Foz, em particular, e a Zona Centro, em geral, o exercício findo, ficou marcado uma vez mais, pelo seu activo papel. Entre as Acções de Cidadania Empresarial realizadas, destacam-se as mais relevantes: - Desportivas - Patrocínios relevantes à Associação Académica de Coimbra, União Desportiva de Leiria, Associação Naval 1º de Maio da Figueira da Foz, Ginásio Clube Figueirense, Sporting Clube Figueirense, Ténis Clube da Figueira da Foz, Clube Náutico da Figueira da Foz e Mundialito de Futebol de Praia. - Animação - Patrocínios a diversos eventos, como as Festas de Carnaval, Festas da Cidade, desfile de Bikinis da Figueira da Foz e Volta a Portugal em Bicicleta (etapa da Figueira da Foz). - Culturais - Portugal Fashion (edição da primavera), Festa da Poesia, bem como o apoio a diversas exposições temáticas realizadas no Casino Figueira. - Filantrópicos - Apoios diversos aos, Lions Clube da Figueira da Foz e Rotary Clube da Figueira da Foz.

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Aspectos relevantes ocorridos no exercício de 2004
Conclusão da Remodelação do Casino da Figueira

Neste contexto, destacamos os aspectos evidenciados nos pontos seguintes: Concluída a prorrogação da concessão em finais de 2001, o ano de 2002 ficou reservado aos estudos e projectos de renovação dos espaços. Em 2003 a remodelação foi concretizada. Terminado o período de remodelação no que concerne às obras, equipamentos e decoração, 2004 fica marcado como o ano em que alguns dos projectos iniciados em 2003 se concluíram, nomeadamente os que respeitavam às novas tecnologias, recursos humanos e marketing. No exercício findo, concretizou-se, a renovação integral do Salão Nobre, a criação de um centro de congressos e conferências com a melhor tecnologia, permitindo a modularidade das salas.

Dissolução da Fozmanutenção, Lda

A Sociedade, cuja actividade principal se centrava na prestação de serviços de conservação e manutenção, estando essencialmente vocacionada para o Casino da Figueira em particular e para o mercado da Figueira da Foz em geral, foi alvo de um processo de dissolução, pelo facto do mercado prestar serviços mais competitivos e a sociedade prosseguir a sua filosofia de recentragem no seu "Core Business" - o Jogo.

Resultados da Acção Desenvolvida
No que diz respeito à Área Operacional, a Sociedade Figueira Praia, S.A. mantém a toada crescente e positiva nos seus indicadores. O Cash Flow Operacional foi de K€ 8.359 (K€ 7.342 em 2003), registando um acréscimo de 14% face ao período homólogo. Comparando o valor registado em 2004 (K€ 8.359), com o obtido no último ano de pré-projecto - 2002, verificamos que o aumento foi de 28%. Neste contexto, pode afirmar-se, que o Projecto Global de Remodelação do Casino da Figueira foi um êxito.
Cash Flow Operacional 9.000 8.000 7.000 6.000 5.000 2001 2002 2003 2004 6.434 6.515 7.342 8.359

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Os Resultados Operacionais registaram K€ 6.295 (K€ 5.819 em 2003), tendo-se verificado uma variação positiva de 8% relativamente ao exercício anterior.
Resultados Operacionais 8.000 6.000 4.000 2.000 0 2001 2002 2003 2004 5.022 5.310 6.295 5.819

O indicador de eficiência "Cash Flow Operacional / Volume de Negócios", foi de 32%, continuando a sua tendência crescente, tendo incrementado 1 ponto per-

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centual no exercício. Entre 2002 e 2004, este indicador registou um incremento de 4 pontos percentuais.
Cash Flow Operacional/ Volume de Negócios 25% 30% 35% 31% 28% 2001 28% 2002 2003 2004

32%

No que respeita à Produtividade, a variação do "Cash Flow Operacional / Nº Colaborador" face ao ano anterior aumentou 24% por colaborador. No período pós-projecto de remodelação (entre 2002 e 2004), este indicador cresceu 50 pontos percentuais.
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Variação do Cash Flow Operacional por Colaborador 40% 20% 0% 5% 2001 4% 2002 2003 2004 22%

24%

A Sociedade Figueira Praia, S.A. apresenta uma Situação Financeira Sólida e Equilibrada. O equilíbrio financeiro de curto prazo está assegurado pelos níveis de liquidez, isto é, os fundos imediatamente realizáveis permitem fazer face aos compromissos de curto prazo. Por outro lado, a autonomia financeira e o nível de endividamento existentes, conferem à empresa solidez e uma boa capacidade de obtenção de crédito. O Cash Flow total foi de cerca de K€ 7.152 (K€ 5.939 em 2003), o que permite concluir que a Sociedade Figueira Praia, S.A. evidenciou uma capacidade sustentada de autofinanciamento dos fortes investimentos realizados em 2004 e 2003. Os Resultados Líquidos do exercício, K€ 5.088 (K€ 4.416, em 2003) face ao período homólogo cresceram 15%.

Perspectivas para 2005
Enquadramento Macroeconómico

Portugal deverá crescer em 2005 a um ritmo moderado mas ainda assim superior ao observado em 2004. Estima-se, um perfil de crescimento mais saudável do que o verificado no ano transacto, com um contributo positivo das Exportações Líquidas. A Procura Interna deverá permanecer suportada, com o Investimento Empresarial a compensar a queda estimada a nível do Investimento Público. O Consumo Privado deverá registar incremento inferior ao verificado em 2004. O Desemprego deverá observar estabilização face aos valores registados em 2004 enquanto que a Inflação deverá registar ligeira descida.

Acções a Desenvolver 30

Tendo presente o cenário macroeconómico previsível acima enunciado, para o exercício de 2005 a Administração da Sociedade toma como seu grande macro-objectivo, a consolidação da renovação do casino. Para o concretizar, considera como pontos essenciais da sua actuação os seguintes: Área de Jogo, Animação e Lazer e Restauração: - Consolidar o projecto de mudança organizacional, implementado ao longo dos últimos dois anos. - "Slot Machines": incrementar as acções de marketing directo , dirigidas a este segmento, mediante a utilização do CRM- Customer Relationship Management e PT - Player Tracking. - Transformar a actual Sala de Bancados, numa sala mista, eliminando a actual barreira que constitui a identificação, à entrada de novos clientes. A execução deste projecto dependerá da publicação da nova legislação em Diário da Republica. Com esta medida pretende-se inverter a tendência negativa das receitas deste segmento de actividade. - Entretenimento: perspectiva-se uma alteração profunda, face ao actual modelo, com o objectivo de acompanhar as tendências actuais e captar novos públicos. - Restauração: continuar a potenciar a qualidade do produto e do serviço ao cliente, bem como reposicionar o espaço Restaurante Bar, como um restaurante de referência na Zona Centro. - Marketing: aprofundar o marketing relacional, baseando a actuação nas ferramentas actualmente ao dispor. Finalmente, continuação da colaboração em acções concretas que visem o Desenvolvimento da Figueira da Foz e da Região Centro, com as diversas Entidades Institucionais envolvidas.

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Proposta de Aplicação dos Resultados

O "Resultado Líquido do Exercício" cifra-se em € 5.088.063,75, que adicionado aos "Resultados Transitados" negativos de € 55.078,16 [a], perfazem € 5.032.985,59, para os quais o Conselho de Administração da Sociedade Figueira Praia, S.A. propõe a seguinte aplicação:
Valor (Euros) Prémios ao Pessoal Reservas Livres Total 313.000,00 4.719.985,59 5.032.985,59

[a] Diz respeito à rubrica de "Ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas", relativos ao IRC de 2003 da Fórmula F, e à dissolução da Fozmanutenção em 2004.

Notas Finais e Agradecimentos
O Conselho de Administração ciente da cooperação que tem recebido dos mais diversos quadrantes, aproveita esta oportunidade para expressar a sua gratidão, a todas as entidades que connosco se relacionaram, não podendo no entanto deixar de realçar as seguintes: - Ministério da Economia, - Ministério do Turismo e Secretaria de Estado do Turismo, - Inspecção Geral de Jogos, - Câmara Municipal da Figueira da Foz, - Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, - Direcção Geral do Turismo, - Instituto de Financiamento e Apoio ao Turismo (ex: Fundo de Turismo), - Região de Turismo do Centro, - Associação Portuguesa de Casinos. Ao Senhor Presidente da Mesa da Assembleia Geral e ao Fiscal Único os nossos agradecimentos pelo apoio e qualidade das suas actuações. Aos Senhores Accionistas pela confiança inequívoca que nos têm manifestado. Aos Clientes, Instituições Financeiras e Fornecedores que connosco colaboraram. Finalmente, a todos os Colaboradores cuja total disponibilidade e empenho têm contribuído de forma decisiva para o êxito e o fortalecimento da Sociedade Figueira Praia, S.A. e Casino da Figueira. Figueira da Foz, 16 de Fevereiro de 2005 Conselho de Administração,

31

32

D e m o n s t r a ç õ e s F i n a n c e i r a s

33

Balanço Demonstração dos Resultados por Naturezas Demonstração dos Resultados por Funções Demonstração dos Fluxos de Caixa

34 36 37 38

BALANÇO - Exercício findo em 31 de Dezembro de 2004

Exercícios
2004 ACTIVO
IMOBILIZADO: Imobilizações incorpóreas: Imobilizações em curso 10 Imobilizações corpóreas: Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo Outras imob.corpóreas Imobilizações em curso Adiant. por conta de imob. corp. 10,13,14 356 20.143 13.809 10 13 3.708 868 807 554 40.267 356 14.134 7.002 3 809 287 807 554 23.952

Valores em Milhares de Euros

Notas

AB

AP

Exercícios AL

2003 AL

101 101 356 10.521 7.262 7 492 225 866 549 20.279

6.009 6.807 10 10 2.898 581

16.315

34

CIRCULANTE: Existências: Matérias-primas, subsids. e de consumo Mercadorias 41 Dívidas de terceiros - Médio e longo prazo: Empresas do grupo Outros devedores 16 48

121 5 125

121 5 125

113 4 117 9.676 1.621 11.297 187 109 0 254 1.536 2.085 188 748 936 28.940 28.940

9.642 9.642

9.642 9.642 140

Dívidas de terceiros - Curto prazo: Clientes,c/c Clientes de cobrança duvidosa Empresas do grupo Adiantamentos a fornecedores de Imobilizado Estado e outros entes públicos Outros devedores Depósitos bancários e caixa: Depósitos bancários Caixa

23 16 48

140 125 392 1.593 2.249 87 833 920

125

1.063 1.188

392 530 1.061 87 833 920 27.489 27.489

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS: Custos diferidos 49 Total de Amortizações Total de Provisões Total do Activo

27.489 27.489 16.315 1.188 80.693 17.503

63.190

63.755

ABREVIATURAS: AB = Activo bruto; AP = Amortizações e provisões acumuladas; AL = Activo líquido O Técnico Oficial de Contas Ramiro José Rodrigues Gonçalves

O Conselho de Administração

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BALANÇO - Exercício findo em 31 de Dezembro de 2004

Exercícios
2004
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO CAPITAL PRÓPRIO: Capital Prémios de emissão de acções Ajust. de partes de capital em filiais e associadas Reservas de Reavaliação Reservas: Reservas legais Outras reservas Resultados transitados Subtotal Resultado líquido do exercício Total do Capital Próprio PASSIVO: Provisões para riscos e encargos: Outras provisões para riscos e encargo 34 Dívidas a terceiros - Médio e longo prazo: Dívidas a instituições de crédito Outros empréstimos obtidos Outros credores 29 29 50 29 Dívidas a terceiros - Curto prazo: Dívidas a instituições de crédito Fornecedores, c/c Outros accionistas(sócios) Adiantamentos de clientes Outros empréstimos obtidos Fornecedores de imobilizado,c/c Estado e outros entes públicos Outros credores ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS: Acréscimos de custos Proveitos diferidos Total do Passivo 51 52 1.150 2.209 3.359 16.909 1.000 293 1.293 8.765 707 17 727 1.358 482 201 12.257 40

Valores em Milhares de Euros

Notas
36 7.500 3.741 3.054 1.500 25.453 -55 41.193 5.088 46.282

Exercícios

2003

7.500 3.741 -20 3.054 1.500 22.980 -1.668 37.087 4.416 41.503

155 155 2.000 1.019 1.621 4.640 9.260 596 23 0 628 991 483 1.133 13.114

35

50

1.958 2.384 4.342 22.252

Total do Capital Próprio e do Passivo

63.190

63.755

Total do Capital Próprio e do Passivo 63.190 63.755 O Técnico Oficial de Contas Ramiro José Rodrigues Gonçalves O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração Ramiro José Rodrigues Gonçalves O Conselho de Administração

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS - Exercício findo em 31 de Dezembro de 2004

Exercícios
2004 Notas
CUSTOS E PERDAS Custo das mercadorias vendidas e das mat. consumidas: Mercadorias Matérias Fornecimentos e serviços externos Custos com o pessoal: Remuneraçoes Encargos sociais: Outros Amortizações do imobil. corpóreo e incorpóreo. Provisões Impostos Outros custos e perdas operacionais (A) Perdas em empresas do grupo e associadas Juros e custos similares: Relativos a empresas do grupo Outros (C) Custos e perdas extraordinários (E) Impostos sobre o rendimento do exercício (G) Resultado líquido do exercício 2 733

Valores em Milhares de Euros

Exercícios

2003

41

735 4.744

9 828

836 4.618

3.052 7 10 34 1.248 2.058 6 5.877 2.164 4.299 2.064 8.041 19.883

2.910 1.048 1.493 30 5.515 2.001 3.958 1.523 7.516 18.452 50 69 822 891 19.392 2.381 21.773 21.773 4.416 26.189

36

45 46

464

464 20.347 1.589 21.937 26 21.962 5.088 27.051

PROVEITOS E GANHOS Vendas: Mercadorias Prestações de serviços Proveitos suplementares Subsídios à exploração Outros proveitos e ganhos operacionais

44

3 26.020 95 59

26.023

3 23.988 160

23.991

154 26.178

119

279 24.271

(B) Ganhos em empresas do grupo e associadas 45 Rendimentos de títulos negociáveis e de outras aplicações financeiras: Outros Outros juros e proveitos similares: Relativos a empresas do grupo Outros 45 (D) Proveitos e ganhos extraordinários (F) RESUMO: Resultados operacionais: (B)-(A) = Resultados financeiros: (D-B)-(C-A) = Resultados correntes: (D)-(C) = Resultados antes de impostos: (F)-(E) = Resultado líquido do exercício: (F)-(G) = 46

368 90

458 26.636 414 27.051

224 71

295 24.565 1.624 26.189

6.295 -6 6.289 5.114 5.088

5.819 -646 5.173 4.416 4.416

O Técnico Oficial de Contas Ramiro José Rodrigues Gonçalves

O Conselho de Administração

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DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES - Exercício findo em 31 de Dezembro de 2004
2004
Vendas e prestações de serviços Custo das vendas e das prestações de serviços Resultados Brutos Outros proveitos e ganhos operacionais Custos de distribuição Custos administrativos Outros custos e perdas operacionais Resultados Operacionais Custo líquido de financiamento Ganhos (perdas) em filiais e associadas Ganhos (perdas) em outros investimentos Resultados não usuais ou não frequentes Resultados Correntes Impostos sobre Resultados Correntes Resultados correntes após impostos Resultados de operações em descontinuação Resultados Extraordinários 26.023 -17.047 8.976 524 -1.762 -1.074 -1.528 5.137 -6 0 0 -17 5.114 26

Valores em Milhares de Euros

2003
23.991 -16.369 7.623 1.659 -1.025 -1.058 -1.898 5.301 -596 -50 0 -239 4.416 0

37
Impostos sobre resultados extraordinários Resultados de alterações de políticas contabilisticas Resultados Líquidos Resultados por Acção (Em euros) 5.088 3,39 4.416 2,94

O Técnico Oficial de Contas Ramiro José Rodrigues Gonçalves

O Conselho de Administração

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - Exercício findo em 31 de Dezembro de 2004
2004
Actividades Operacionais: Recebimentos de Clientes Pagamentos a Fornecedores Pagamentos a pessoal Fluxo gerado pelas operações Pagamento/Recebimento de imposto sobre rendimento Outros recebimentos relativos a actividades operacionais Outros pagamentos relativos a actividades operacionais Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias Fluxo das actividades operacionais [1] Actividades de Investimento: Recebimentos provenientes de: Investimentos Financeiros Imobilizações Corpóreas Imobilizações Incorpóreas Subsídios ao Investimento Juros e proveitos similares Outros Pagamentos respeitantes a: Investimentos Financeiros Imobilizações Corpóreas Imobilizações Incorpóreas Empréstimos concedidos Outros(Obrigações Contratuais-Prorrogação prazo concessão) Fluxo das actividades de Investimento [2] Actividades de financiamento: Recebimentos provenientes de: Empréstimos obtidos Aumentos de Capital Subsídios e doações Venda de Acções próprias Cobertura de prejuízos Pagamentos respeitantes a: Empréstimos obtidos Juros e custos similares Dividendos Reduções de Capital Aquisição de acções próprias Fluxos das actividades de Financiamento Variação de caixa e seus equivalentes 25.440 -5.189 -4.700 15.551 -153 154 -7.789 7.764 0 -8

Valores em Milhares de Euros

2003
24.182 -5.522 -4.226 14.434 275 279 -6.632 8.357 3 -37

7.756

8.323

38

0 2.285 0 0 467 638 0 -8.583 0 0 0

3.389

64.691 3 0 0 103 0 0 -9.872 -544 -8.013 -9.956

64.797

-8.583 -5.194

-28.385 36.411

814 0 0 0 0 -2.906 -480 -6 0 0

814

3.696 0 0 0 0 -32.500 -898 -11 -15.000 0

3.696

[3]

-3.392 -2.578 -16 936 920

-48.409 -44.713 21 915 936

[4]=[1]+[2]+[3]

Efeito das diferenças de câmbio Caixa e seus equivalentes no início do período Caixa e seus equivalentes no fim do período

Discriminação dos componentes de caixa e seus equivalentes Numerário Dep. Bancários imediatamente mobilizáveis e equivalentes a caixa: 0 Disponibilidades constantes do balanço
Depósitos bancários Outras aplicações de tesouraria

Dez 2004 833 87 920
87 0

Dez 2003 748 188 936
188 0

O Técnico Oficial de Contas Ramiro José Rodrigues Gonçalves

O Conselho de Administração

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Anotações às Demonstrações Financeiras

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A n e x o a o B a l a n ç o e à D e m o n s t r a ç ã o d o s R e s u l t a d o s

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Introdução Notas ao Balanço e Demostração dos Resultados Anexo ao Relatório nos Termos do Código das Sociedades Comerciais

42 43 58

INTRODUÇÃO

A Sociedade Figueira Praia, S.A., fundada em 1948, é a concessionária com maior tradição no mercado dos Jogos de Fortuna ou Azar em Portugal. No seguimento da política de recentragem na sua principal área de actividade, o Jogo, iniciada após a prorrogação da concessão em 2001 (detém a Concessão da Zona de Jogo da Figueira da Foz até ao ano 2020), o exercício de 2004 fica na história recente da Sociedade, como o primeiro ano em que simultaneamente deteve os seguintes factores: i) casino completamente remodelado, concluído que estava o "Projecto Novo Casino", ii) sem qualquer participação financeira, iii) equipa renovada. Ou seja, 2004 viu nascer um casino, renovado, dotado das mais recentes tecnologias de informação, de "back-office" e de "front-office", foi o ano da promoção do novo casino, com acções promocionais de forte impacto junto do publico alvo, entre outros. O casino, reinventou-se, e para tal muito contribuíram a implementação dos seguintes projectos (entre outros destacam-se os mais importantes): i) CFC - Casino Figueira Club, bem como o cartão de cliente que lhe está associado; ii) CPV - Canal de Promoção Virtual, canal interno, que suporta os conteúdos promocionais e informativos, nos plasmas existentes nos espaços do casino; iii) O novo "Site" do Casino da Figueira, em fase de conclusão, prevendo-se o seu lançamento no início de 2005. Tem o objectivo de facilitar a relação "on-line" com os nossos clientes em particular e os terceiros em geral (fornecedores, bancos, instituições, etc); iv) Foi concluída a introdução de Novas Tecnologias - Gestão e controlo das Slots (IGS - Information Gaming System), base de Dados (CRM Customer Relationship Management), caixas registadoras de Restaurantes e Bares (POS's - Point of Sale), gestão de cartões cliente PT - (Player Tracking) e aceitadores de notas na totalidade do parque de máquinas; v) No que respeita a diversos espaços, foram concluídos os seguintes projectos: i. Salão Nobre - nova decoração e mobiliário; ii. Salas de Reuniões - construção na cave de diversas salas modeláveis, para 250, 50 e 20 lugares; iii. Torreão - remodelação, criando espaços para reuniões, gabinetes, etc.;

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Com o exercício findo, termina também um conjunto vasto de projectos que abarcaram as novas tecnologias, recursos humanos e marketing. A notável performance financeira entretanto obtida, pretende-se ver potenciada no exercício seguinte, o qual ficará marcado como "A curva da Aprendizagem". Ou seja será o ano da aprendizagem em si mesma e dos ajustamentos naturalmente necessários a todo o conjunto de projectos, cujos meses em que estiveram a conviver em pleno, não foram por si só suficientes, para os necessários ajustamentos à efectividade ambicionada. A Fozmanutenção, Lda, empresa que se dedicava à conservação e manutenção do casino, foi extinta em Janeiro de 2004, pelo que o seu reflexo nas peças financeiras no presente exercício é imaterial, dado que a Sociedade tinha reconhecido no exercício anterior, por via do método da equivalência patrimonial, o resultado do respectivo exercício.
NOTA 1 - DERROGAÇÕES AO POC

As demonstrações financeiras da Sociedade Figueira Praia, S.A., em 31 de Dezembro de 2004, foram elaboradas em conformidade com o Plano Oficial de Contabilidade (POC), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 410/89, de 21 de Novembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 238/91, de 2 de Julho e Decreto-Lei n.º 79/03, de 23 de Abril. As Notas às Demonstrações Financeiras respeitam a ordem estabelecida pelo POC, sendo de referir que as notas não incluídas neste Anexo não têm aplicação, por inexistência ou irrelevância de valores ou situações a reportar.

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NOTA 2 - VALORES COMPA RATIVOS

As demonstrações financeiras do exercício em análise, são comparáveis em todos os aspectos significativos com as do exercício precedente, com excepção do efeito decorrente da seguinte situação: Extinção da Fozmanutenção, Lda.. Competia a esta Sociedade a conservação e manutenção do edifício onde se encontra o Casino bem como a prestação de serviços a terceiros. A recente renovação conjugada com os novos serviços substitutos que entretanto apareceram no mercado, e a necessidade da Sociedade Figueira Praia em se concentrar na sua actividade principal, o Jogo, levou à extinção da sociedade logo no início do exercício. A sua extinção teve um impacto positivo de K€ 3, nos resultados da Sociedade Figueira Praia.

NOTA 3 - CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS

A ) Imobilizações Incorpóreas Em 2003, as imobilizações em curso referiam-se essencialmente a gastos incorridos por conta do projecto de remodelação do casino, encontrando-se valorizados ao seu custo histórico de aquisição. As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, numa base duodecimal, de acordo com as taxas máximas previstas no Decreto Regulamentar nº 2/90. B ) Imobilizações Corpóreas As imobilizações corpóreas são originalmente contabilizadas pelo respectivo custo histórico de aquisição ou pelos valores resultantes das reavaliações efectuadas legalmente, líquidas das reintegrações acumuladas ou pelo custo de produção. Os bens adquiridos até 31 de Dezembro de 1991 foram reavaliados em conformidade com os critérios referidos na Nota 12, gerando as correspondentes reservas de reavaliação. Os bens reversíveis para o Estado no termo da concessão são reintegrados em conformidade com o menor entre o período de vida útil e o período de duração do contrato de concessão. As reintegrações dos restantes bens de imobilizado corpóreo são calculadas segundo o método das quotas constantes, às taxas anuais máximas permitidas para efeitos fiscais, e previstas no Decreto Regulamentar 2/90, de 12 Janeiro, utilizando-se para o efeito as seguintes taxas, que se considera representarem satisfatoriamente a vida útil estimada dos principais bens:
Descrição Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo Outras imobilizações corpóreas Perc. 4,0% 20,0% 25,0% 20,0% 12,5% 10,0%

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C ) Existências As existências são valorizadas pelo menor entre custo de aquisição e valor de realização, sendo as saídas valorizadas ao respectivo custo médio ponderado de aquisição.

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D ) Provisões para Cobranças Duvidosas São calculadas em função dos riscos de cobrança, aferidos numa óptica de gestão, identificados no final do exercício. E ) Provisões para impostos sobre lucros No que respeita à sua actividade inserida na Zona de Jogo da Figueira da Foz, a Sociedade encontra-se sujeita à tributação específica prevista na Lei de Jogo, cujos encargos são incluídos na rubrica de Impostos da Demonstração dos Resultados por Naturezas. As restantes actividades encontram-se sujeitas ao regime geral de tributação consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (CIRC). As declarações de autoliquidação do exercício de 2000 e seguintes ficam sujeitas a inspecção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais durante o período de quatro anos (seis anos em caso de utilização de prejuízo fiscal). Os impostos diferidos são calculados quando existam diferenças temporárias entre os valores considerados para efeitos fiscais e os montantes relevados na contabilidade em activo ou passivo, custos ou proveitos. De acordo com a Norma Internacional de Contabilidade nº 12 (revista), e por força da Directriz Contabilística nº 18, de 18 de Dezembro de 1996, e mais recentemente da Directriz Contabilística nº 28 - Impostos sobre o Rendimento, que se tornou efectiva a partir de 1 de Janeiro de 2002, são reconhecidos impostos diferidos activos e passivos sempre que os respectivos efeitos sejam significativos para a melhoria da imagem verdadeira e apropriada das demonstrações financeiras da entidade. F) Uso de Estimativas A preparação das demonstrações financeiras, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites, requer que os membros da gestão, façam estimativas e previsões, as quais afectam os valores dos activos e das responsabilidades expressos no balanço, a apresentação e divulgação de activos e passivos nos relatórios e notas anexas, bem como os proveitos e custos reconhecidos no período. A gestão revê as suas estimativas e pressupostos em todos os períodos e na data do balanço, tendo por base a continuidade das operações e segundo a informação que tem disponível. As alterações de factos e circunstâncias podem resultar na revisão das estimativas e os resultados actuais serem diferentes dos estimados.

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G) Subsídios ao Investimento relacionados com Imobilizações Incorpóreas e Corpóreas Os subsídios para investimentos (essencialmente o relacionado com a alteração dos ficheiros de jogo para euros) são diferidos no balanço, na rubrica de "Proveitos diferidos", sendo posteriormente reconhecidos como proveitos de acordo com a vida útil dos bens adquiridos ou dos projectos de desenvolvimento, sob a rubrica de "Proveitos e ganhos extraordinários", em conformidade com o Plano Oficial de Contabilidade. H) Activos e Passivos contingentes Os activos contingentes surgem normalmente de eventos não planeados ou outros esperados que darão origem à possibilidade de um influxo de benefícios económicos para a empresa. A empresa não reconhece activos contingentes nas suas demonstrações mas apenas procede à sua divulgação se considerar que os benefícios económicos que daí poderão resultar para a empresa forem prováveis. Quando a realização do proveito for virtualmente certa, então o activo não é contingente e o reconhecimento é apropriado. Os passivos contingentes são reconhecidos quando a entidade está conjunta e severamente comprometida a uma obrigação que se espera seja satisfeita. É reconhecida uma provisão pela parte da obrigação em que seja provável um exfluxo de recursos incorporando benefícios económicos, excepto nas circunstâncias raras em que nenhuma estimativa fiável possa ser calculada.
NOTA 6 - SITUAÇÕES QUE AFECTEM IMPOSTOS FUTUROS

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As mais-valias obtidas com a alienação de imobilizado, são reinvestidas essencialmente em imobilizado afecto às Contrapartidas de Jogo, não gerando assim situações significativas de impostos diferidos. Não se espera o surgimento de quaisquer situações significativas passíveis de afectar impostos futuros, atendendo à natureza dos bens em que os valores de realização das alienações acima referidas foram reinvestidos. Adicionalmente a Sociedade tem disponíveis para utilização prejuízos fiscais de K€ 371 respeitantes aos exercícios de 1999, 2000, 2001, 2002 e 2003 cujo prazo limite de utilização termina no sexto exercício subsequente à sua ocorrência. Também esta situação não deu origem a qualquer relevação nas demonstrações financeiras, por não estar assegurada a utilização futura dos prejuízos fiscais.

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NOTA 7 - VOLUME DE EMPREGO

Durante o exercício, a Sociedade teve ao seu serviço, em média, 205 trabalhadores (218 em 2003), sendo que em Dezembro o seu número ascende a 193 trabalhadores. A variação decorreu, essencialmente, da continuação da política de reestruturação do quadro de pessoal.

NOTA 10 - MOVIMENTO NO ACTIVO IMOBILIZADO

Os movimentos ocorridos nas rubricas do activo imobilizado constantes do balanço e nas respectivas amortizações e provisões foram os seguintes:
Rubricas Imobilizações incorpóreas: Propriedade industrial e outros direitos Imobilizações em curso Sub-Total Imobilizações corpóreas: Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo Outras imobilizações corpóreas Imobilizações em curso Adianta. p/conta de Imob. corpóreas Sub-Total TOTAL Saldo Incial 15 101 116 356 16.470 13.045 34 14 3.260 667 866 549 35.261 35.378 Aumentos Alienações Trans., Reg Saldo e Abates Final 0 0 0 0 0 12 43 4 96 0 0 0 155 155 -15 -101 -116 0 -338 -238 0 -5 -74 -1 -866 0 -1.523 -1.639 0 0 0 356 20.143 13.809 10 13 3.708 868 807 554 40.267 40.267

0 0 0 0 4.011 1.014 19 7 618 203 807 5 6.683 6.683

47

Os aumentos registados nas rubricas "Edifícios e outras construções" (K€ 4.011) e "Equipamento básico" (K€ 1.014), respeitam essencialmente à segunda fase das obras de remodelação do Casino da Figueira. Os principais centros intervencionados, nesta fase foram, Salão Caffé, Restaurante Bar, Hall de Entrada e Galeria Casino. Na coluna de "Transferências Regularizações e Abates", os saldos das rubricas, "Edifícios e outras construções" (K€ 338) e "Equipamento básico"(K€ 238), resultam de abates de bens totalmente amortizados e retirados da exploração.

Amortizações e Provisões Imobilizações incorpóreas: Propriedade industrial e outros direitos Sub-Total Imobilizações corpóreas: Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo Outras imobilizações corpóreas Sub-Total TOTAL

Saldo Incial 15 15 5.949 5.783 26 14 2.768 441 14.983 14.997

Aumentos

Alienações Trans., Reg e Abates 0 0 0 4 41 4 68 0 117 117 -15 -15 -338 -238 24 -2 -60 4

Saldo Final 0 0 6.009 6.807 10 10 2.898 581

0 0 398 1.266 0 1 258 136 2.058 2.058

-609 16.315 -623 16.315

48

NOTA 12 - CRITÉRIOS DE REAVALIAÇÕES DO ACTIVO IMOBILIZADO

O activo imobilizado corpóreo adquirido até 31 de Dezembro de 1991 foi reavaliado, conforme aplicável, em 1978 (Dec. Lei 430/78, de 27 de Dezembro), 1982 (Dec. Lei 219/82, de 2 de Junho), 1984 (Dec. Lei 399-G/84, de 28 de Dezembro), 1986 (Dec. Lei 118-B/86, de 27 de Maio), 1988 (Dec. Lei 111/88, de 2 de Abril), 1991 (Dec. Lei 49/91, de 25 de Janeiro), e 1992 (Dec. Lei 264/92, de 24 de Novembro). As reavaliações efectuadas tiveram por referência os coeficientes de desvalorização monetária aprovados por Portaria do Governo.

NOTA 13 - EFEITO DAS REAVALIAÇÕES NO ACTIVO IMOBILIZADO

Discriminativo das Reavaliações Imobilizações Corpóreas: Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções Equipamento básico Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo Outras imobilizações corpóreas Imobilizações em curso Total
(a) Líquido de amortizações. (b) Englobam as sucessivas reavaliações.

Custo Histórico (a) 14 13.513 6.965 3 803 287 1.360 22.945

Reavaliações (a)(b)

Val's Contas Reavaliadas (a) 356 14.134 7.002 3 810 287 1.360 23.952

342 621 37 0 7 0 0 1.007

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NOTA 14 - OUTRAS INFORMAÇÕES RELATIVAS AO ACTIVO IMOBILIZADO

A) O activo imobilizado corpóreo, valores brutos, encontra-se afecto às seguintes actividades:
Descrição Jogo (uso específico) Jogo (uso comum) Total 2004 5.956 34.311 40.267

O conceito de Jogo (uso específico) acima explicitado, abrange todos os activos corpóreos brutos, exclusivamente afectos à exploração das Máquinas Automáticas e Bancados. O Jogo (uso comum), incorpora as restantes actividades de apoio. B ) Equipamentos de valor (bruto) de K€ 5.956 (em 2003 era de K€ 6.526), e valor líquido de K€ 4.199 (em 2003 cerca de K€ 5.574) afectos à exploração de jogos, reverterão a favor do Estado no final da concessão, que ocorrerá em 31 de Dezembro de 2020.
NOTA 16 - INFORMAÇÃO RELATIVA A EMPRESAS DO GRUPO, EMPRESAS ASSOCIADAS, EMPRESAS PARTICIPADAS E OUTROS INVESTIMENTOS FINANCEIROS 49

O saldo incluído na rubrica "Outros devedores" de médio e longo prazo, diz respeito a um valor a receber da A.E.G.I., S.A. ( K€ 9.642). A Administração da Sociedade continua convicta, que a sua contestação, junto das autoridades fiscais, à notificação, sofrida pela sua participada Fórmula F, S.A. em 2001, de uma liquidação de IRC, irá ter um desfecho favorável (ver Nota 32). Assim, esta contingência não foi objecto de provisão na aplicação da Directriz Contabilistica nº 9/92. Nos termos legais, as contas da Sociedade são incluídas no processo de consolidação da Amorim Entertainment e Gaming International, S.G.P S.A. e, por sua .S., vez, na Amorim Turismo, S.G.P S.A.. .S.,

NOTA 23 - DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA

O valor total dos saldos considerados de cobrança duvidosa ascende a K€ 1.372 (2003: K€ 1.502), tendo sido constituída uma provisão no valor de K€1.188 (87% do saldo), em conformidade com a política contabilística descrita no ponto D da Nota 3.

NOTA 25 - SALDOS COM O PESSOAL

O saldo a pagar ao pessoal ascende a K€ 25 e corresponde a gratificações, sendo de K€ 497 (em 2003: K€ 482) o valor das responsabilidades a pagar ao pessoal relativos a férias e subsídio de férias, que se vencem para pagamento em 2005. O saldo a receber do pessoal, relativo a adiantamentos efectuados ascende a K€ 7.

50

NOTA 29 - VALOR DAS DÍVIDAS A TERCEIROS A MAIS DE 5 ANOS

Não existem valores de dívidas a terceiros a mais de cinco anos. O escalonamento temporal do montante global do passivo de financiamento da Sociedade, analisa-se como segue:

Vencimento 2005 2006 Total

2004 9.492 1.293 10.785

Estes montantes correspondem essencialmente: i) K€ 9.765 relativos a várias linhas de financiamento destinadas ao financiamento da exploração, e investimentos efectuados. Vencem juros a taxas correntes de mercado. ii)K€ 1.020 relativos a financiamentos do Instituto de Financiamento e Apoio ao Turismo (ex - Fundo de Turismo), expressos em euros, e vencendo juros semestralmente a uma taxa bonificada, apresentados na rubrica de "Outros empréstimos obtidos";

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NOTA 32 - GARANTIAS REAIS PRESTADAS E OUTRAS RESPONSABILIDADES
Garantias Reais e Outras Responsabilidades Garantias Bancárias a favor da MPM Garantias Bancárias a favor da Inspecção Geral de Jogos Garantias Bancárias a favor do Fundo de Turismo Total 2004 1.074 1.347 1.107 3.528 2003 1.074 1.347 1.850 4.271

A Sociedade dominava na totalidade, directa ou indirectamente, a sua participada dissolvida em Dezembro de 2003 (Fórmula F S.A.), pelo que assume, relativa, mente a esta, a responsabilidade solidária conforme previsto no Código das Sociedades Comerciais. Neste sentido, e apesar da sua extinção, assumirá as consequências da situação acima mencionada na Nota 16, tendo prestado uma fiança no valor de K€ 6.420.
51

NOTA 34 - MOVIMENTOS DAS PROVISÕES
Contas Provisões para cobranças duvidosas Provisões para riscos e encargos Total Saldo Inicial 1.342 155 1.497 Aumento 6 0 6 Redução 160 155 315 Saldo Final 1.188 0 1.188

Os movimentos das "Provisões para cobranças duvidosas" na coluna "Redução", respeitam a utilizações para fazer face a créditos incobráveis num total de K€ 128 (em 2003: K€ 579) e anulações de K€ 32 (em 2003: K€ 39) por recuperações de dividas. A "Redução" ocorrida na rubrica de "Provisões para riscos e encargos" diz respeito à dissolução da Fozmanutenção (K€ 105) e à eliminação do risco associado ao saldo da Monliz (K€ 50).
NOTA 36 - DECOMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL

O capital social está representado por 1.500.000 acções ordinárias com o valor nominal de 5 euros.

NOTA 37 - PESSOAS COLECTIVAS COM PARTICIPAÇÃO SUPERIOR A 20% NO CAPITAL DA EMPRESA

Amorim Entertainment e Gaming International, S.G.P .S., S.A.: 97,64% (em 2003: 97,59%).

NOTA 40 - MOVIMENTOS NOS CAPITAIS PRÓPRIOS

Descrição Capital Prémios de emissão de acções Ajust. partes cap. fil. Associadas Reservas de reavaliação

Saldo Inicial 7.500 3.741 -20 3.054 1.500 22.980 -1.668 4.416 0 41.504

Movimentos

Saldo Final 7.500

20

3.741 0 3.054 1.500 25.453 -55 0 5.088 46.282

52

Outras reservas: - legal - livres Resultados transitados Resultado líquido do exercício -2003 -2004 Total

2.473 1.613 -4.416 5.088 4.778

O movimento líquido ocorrido no capital próprio analisa-se como segue:
Descrição Resultado líquido do exercicio Gratificações ao pessoal Outros Total Valor 5.088 -275 -35 4.778

De salientar que o movimento ocorrido na rubrica de "Resultados transitados", teve como contrapartida a aplicação dos resultados de 2003 e a reclassificação da rubrica "Ajustamento em partes de capital em filiais e associadas", resultante da dissolução da Formula F, S.A. (IRC de 2003) e da Fozmanutenção, Lda (em 2004). A reserva legal deve ser dotada pelo menos com 5% dos lucros anuais até atingir pelo menos 20% do capital social. Esta reserva, bem como os prémios de emissão de acções, as reservas de reavaliação e as reservas especiais, não são susceptíveis de distribuição, podendo apenas ser incorporadas no capital social ou utilizadas para cobertura de prejuízos.

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NOTA 41 - CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS

Descrição Existências iniciais Compras Regularização de existências Existências finais Custos no exercício

Mercadorias 4 3 5 2

Mat. Primas Subs. e de Consumo 113 740 121 733

Total 117 743 125 735

NOTA 43 - REMUNERAÇÕES ATRIBUÍDAS AOS ÓRGÃOS SOCIAIS
Descrição Conselho de Administração Fiscal Único Total 2004 123 15 138 2003 118 16 134

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NOTA 44 - DISTRIBUIÇÃO DAS VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR SEGMENTOS DE ACTIVIDADE

Descrição Jogo Restauração Espectáculos Outros Total

2004 24.633 1.337 53 0 26.023

2003 22.476 1.483 32 0 23.991

Var. % 10% -10% 67% -100% 8%

NOTA 45 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS
CUSTOS E PERDAS 68.1 - Juros suportados 68.2 - Perdas empr.grupo e associadas 68.5 - Diferenças de câmbio desfavoráveis 68.8 - Outros custos e perdas financeiros RESULTADOS FINANCEIROS Total 2004 404 0 0 60 -6 458

Exercícios

2003 805 50 7 79 -646 295

PROVEITOS E GANHOS 78.1 - Juros obtidos 78.5 - Diferenças de câmbio favoráveis 78.6 - Descontos de pronto pag. obtidos Total

2004 381 0 77 458

Exercícios

2003 234 1 60 295

Em 2004 a rubrica de "Juros suportados", inclui os juros dos financiamentos efectuados para a reestruturação do casino e em 2003 os juros respeitantes ao custo com o financiamento relacionado com a aquisição da associada Estoril Sol, S.A. no montante de K€ 596, até ao momento da sua alienação em Junho de 2003. Os Juros Obtidos, respeitam essencialmente ao saldo devedor resultante da alienação da participação na Estoril Sol, S.G.P S.A., à sociedade A.E.G.I., S.A. .S., (K€ 364).
54 NOTA 46 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS
CUSTOS E PERDAS 69.1 - Donativos 69.2 - Dividas incobraveis 69.4 - Perdas em imobilizações 69.5 - Multas e penalidades 69.7 - Correcções relativas a exerc. anteriores 69.8 - Outros custos e perdas extraord. RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS Total PROVEITOS E GANHOS 79.4 - Ganhos em imobilizações 79.6 - Reduções de amort. e provisões 79.7 - Correcções relativas a exerc. anteriores 79.8 - Outros proveitos e ganhos extraord. Total 2004 2 128 32 1 105 1.322 -1.175 414 Exercícios Exercícios 2003 26 582 0 6 23 1.744 -757 1.624

2004 15 210 30 160 414

2003 3 618 60 943 1.624

Na rubrica de "Outros custos e perdas extraordinárias" é essencialmente considerado o reconhecimento anual da quota-parte das obrigações associadas com a actual e anterior concessão no valor de K€ 1.167 (2003: K€ 1.124). Na rubrica de "Outros proveitos e ganhos extraordinários" destaca-se

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o reconhecimento de uma mais valia obtida com a doação do Complexo Estalagem Piscina Praia à Câmara Municipal da Figueira da Foz, no valor de K€ 128 (2003: K€ 128), que foi uma obrigação resultante das contrapartidas prestadas no quadro da anterior concessão. Em 2003, destaca-se ainda o impacto da extinção da Fórmula F, S.A., no valor de K€ 594.

NOTA 48 - OUTROS DEVEDORES

O saldo da rubrica "Outros Devedores" em 31 Dezembro de 2004 e 2003 analisa-se como segue:
2004 cp A.E.G.I., S.A. [a] Orlando Lopes, Lda [b] Fozpatrimónio, S.A. [c] Devedores Jogo Outros TOTAL 26 180 324 530 9.642 mlp 9.642 total 9.642 0 26 180 324 10.172 cp 648 329 160 399 1.536 2003 mlp 1.621 total 2.270 329 160 399 3.157

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1.621

[a] Saldo resultante da alienação da participação na Estoril Sol, S.G.P S.A., à .S., A.E.G.I., S.A. [b] Os montantes em aberto resultam da alienação da unidade hoteleira Aparthotel Sotto Maior, em Dezembro de 2001. A dívida foi reembolsada em 2004. [c] O saldo resulta da exploração dos activos destacados pelo processo de cisão para aquela Sociedade.

NOTA 49 - CUSTOS DIFERIDOS

Em 31 de Dezembro de 2004 e 2003, esta rubrica detalha-se como segue:

2004 Prorrogação da Concessão [a] Acordo com a C.M.F.F. (concessão) [b] Prorrogação da concessão - IPC Outros Total 22.990 2.829 1.047 623 27.489

2003 23.916 3.005 1.112 906 28.940

[a] O valor associado à prorrogação da concessão detalha-se como segue: K€ Valor do contrato da prorrogação da concessão 26.437 Reconhecido até ao presente exercício (3.447) Total a reconhecer até 2020 22.990 [b] O acordo com a C.M.F . (também no âmbito da anterior concessão) detalha-se .F como segue: K€ Valor acordado das contrapartidas: 4.742 Reconhecido em Resultados de 1999 a 2001 (1.383) Reconhecido em Resultados de 2002 (177) Reconhecido em Resultados de 2003 (177) Reconhecido em Resultados de 2004 (177) Total a reconhecer até 2020 2.829

56

NOTA 50 - OUTROS CREDORES

O saldo da rubrica "Outros Credores" em 31 Dezembro de 2004 e 2003 analisa-se como segue:
2004 Portis, S.A. [a] Outros Total 0 201 201 cp 648 485 1.133 2003 mlp 1.621 1.621 total 2.270 485 2.754

[a] O montante liquidado em 2004, resulta da aquisição da unidade hoteleira Aparthotel Sotto Maior, em Dezembro de 2001.

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NOTA 51 - ACRÉSCIMOS DE CUSTOS

Em 31 de Dezembro de 2004 e 2003, esta rubrica detalha-se como segue:
2004 Prémios Acumulados [a] Remunerações a liquidar Outros Total 349 629 172 1.150 2003 980 732 246 1.958

[a] Especialização dos prémios acumulados a pagar nas máquinas.

NOTA 52 - PROVEITOS DIFERIDOS

Em 31 de Dezembro de 2004 e 2003, esta rubrica detalha-se como segue:
2004 Subsídio IGL Acordo com a C.M.F.F. [a] Outros Total 127 2.045 37 2.209 2003 156 2.172 56 2.384

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[a] O acordo com a C.M.F.F.(no âmbito da concessão) detalha-se como segue: Valor da mais valia da doação do Complexo Piscina à C.M.F .: .F Valor reconhecido em Resultados de 2001 Valor reconhecido em Resultados de 2002 Valor reconhecido em Resultados de 2003 Valor reconhecido em Resultados de 2004 Valor a reconhecer até ao exercício de 2020 K€ 2.556 (128) (128) (128) (128) 2.044

NOTA 53 - OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES

i) A demonstração dos resultados por funções foi preparada em conformidade com o estabelecido pela Directriz Contabilística nº 20, a qual apresenta um conceito de resultados extraordinários diferente do definido no Plano Oficial de Contabilidade (POC) para preparação da demonstração dos resultados por naturezas. Assim, os valores apresentados na demonstração dos resultados por naturezas nas rubricas "Custos e Perdas Extraordinários" e "Proveitos e Ganhos Extraordinários" foram

reclassificados para as rubricas de "Resultados Operacionais" e "Resultados Correntes", o que proporciona as seguintes diferenças nas diversas naturezas de resultados:
Rubricas Demonstração dos Resultados 31-12-2004 Por Reclassificação Por Naturezas Funções 6.295 (6) 6.289 (1.175) 5.088 (1.158) (17) (1.175) 1.175 0 5.137 (23) 5.114 0 5.088 31-12-2003 Por Funções 5.301 (885) 4.416 0 4.416

Resultados operacionais Resultados financeiros Resultados correntes Resultados extraordinários Resultados Líquidos

ii) Não são conhecidos eventos posteriores a 31 de Dezembro de 2004 que possam influenciar a apresentação e interpretação das demonstrações financeiras reportadas a 31 de Dezembro de 2004 .
58

ANEXO AO RELATÓRIO NOS TERMOS DO CÓDIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS
1 - Participações de accionistas, nos termos de Artº 448º do Código das Sociedades Comerciais: Accionistas com participações superiores a um décimo do capital em 31 de Dezembro de 2004. Amorim Entertainment & Gaming Internacional, S.G.P S.A. .S., Nº Acções 1 464 624 % Capital 97,64

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Anotações

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Relatório e Parecer do Fiscal Único Certificação Legal da Contas

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Relatório e Parecer do Fiscal Único

Senhores Accionistas, 1 Nos termos da lei e do mandato que nos conferiram, apresentamos o relatório sobre a actividade fiscalizadora desenvolvida e damos parecer sobre o Relatório de Gestão e as Demonstrações Financeiras apresentados pelo Conselho de Administração da Sociedade Figueira Praia, S.A. relativamente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2004. 2 No decurso do exercício acompanhámos, com a periodicidade e a extensão que considerámos adequada, a actividade da empresa. Verificámos a regularidade da escrituração contabilística e da respectiva documentação. Vigiámos também pela observância da lei e dos estatutos.

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3 Como consequência do trabalho de revisão legal efectuado, emitimos a respectiva Certificação Legal das Contas, em anexo, bem como o Relatório sobre a Fiscalização endereçado ao Conselho de Administração nos termos do art. 451º do Código das Sociedades Comerciais. 4 No âmbito das nossas funções verificámos que: i) o balanço e as demonstrações dos resultados, por naturezas e por funções, a demonstração dos fluxos de caixa e os correspondentes Anexos permitem uma adequada compreensão da situação financeira da empresa e dos seus resultados; ii)as políticas contabilísticas e os critérios valorimétricos adoptados são adequados; iii) o relatório de Gestão é suficientemente esclarecedor da evolução dos negócios e da situação da Sociedade, evidenciando os aspectos mais significativos; iv) a proposta de aplicação de resultados se encontra em conformidade com as disposições estatutárias e legais aplicáveis. 5 Nestes termos, tendo em consideração as informações recebidas do Conselho de Administração e Serviços e as conclusões constantes da Certificação Legal das Contas, somos do parecer que:

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i) seja aprovado o relatório de Gestão; ii)sejam aprovadas as demonstrações financeiras; iii) seja aprovada a proposta de aplicação de resultados. Porto, 18 de Fevereiro de 2005 Belarmino Martins, Eugénio Ferreira e Associados, S.R.O.C., Lda. representada por:

Eugénio Luís Lopes Franco Ferreira, R.O.C.

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Certificação Legal das Contas
Introdução

1 Examinámos as demonstrações financeiras da Sociedade Figueira Praia, S.A., as quais compreendem o balanço em 31 de Dezembro de 2004 (que evidencia um total de 63.190 milhares de euros e um total de capital próprio de 46.282 milhares de euros, incluindo um resultado líquido positivo de 5.088 milhares de euros), as demonstrações dos resultados, por naturezas e por funções, e a demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data e os correspondentes anexos. 2 É da responsabilidade do Conselho de Administração da Sociedade Figueira Praia, S.A., a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Sociedade, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa, bem como a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado. 3 A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.

Responsabilidades

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Âmbito

4 O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de se obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras não contêm distorções materialmente relevantes. Para tanto, o referido exame incluiu: (i) a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação; (ii) a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias; (iii) a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e (iv) a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras. 5 Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

Opinião

6 Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes,

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a posição financeira da Sociedade Figueira Praia, S.A. em 31 de Dezembro de 2004, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.
Ênfase

7 Sem afectar a opinião expressa no parágrafo anterior, salientamos a seguinte situação: - a Certificação Legal das Contas que emitimos em 1 de Março de 2004, relativamente às demonstrações financeiras de 2003, continha uma reserva por limitação de âmbito, por não se encontrarem disponíveis todas as informações julgadas necessárias para aferirmos sobre o efeito no resultado do exercício da alienação da participação financeira na Estoril Sol - S.G.P S.A.. No exercício de 2004, não se verifica essa limitação, .S., pelo que a reserva foi removida.
65

Porto, 18 de Fevereiro de 2005 Belarmino Martins, Eugénio Ferreira & Associados, S.R.O.C., Lda. representada por:

Eugénio Luís Lopes Franco Ferreira, R.O.C.

Relatório e Contas 2004
Sociedade Figueira Praia, S.A.

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...3/4/2014 Chevrolet Impala Lighting/Electrical Problems - Car Forums at Edmunds.com Well its almost a month ago that I started having problems with all the audio in my 2001 LS. As I described in my original post, the audio to the radio, chimes when door is opened with key in iginition, onstar audio, and traction control chime when turned off went intermittent, and then dead, then distorted, then back to normal, then back to dead. My warranty ended on Feb 10,2001 but I had Chevy look into this issue on Feb 2, 2001 where they replaced the BCM. All was well for 13 days when the problem resurfaced. I took it back to Chevy, and of course when they had the car, all worked fine. They checked for all grounds, wire conditions, etc and found nothing wrong. Several days there after while driving and listening to the Cd player, the audio just went dead. At first I thought that I might be receiving a incoming call on my Onstar since the stereo will automatically mute so I could take the call, but there was no call coming in. The problem resurfaced again. I immediately tried turning off the traction control to see if I could hear the four chimes that would remind the driver that the traction control system is off, but no chimes, no radio, no onstar, no audio period. The following day I drove right into Chevy and told them that this car is staying here until this issue is resolved and fixed and since my warranty had exprired, they agreed that although the warranty is expired, the car is...

Words: 542 - Pages: 3

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...Secrets of Speed Seduction, Home Study Course Book and Workbook: How To Create An Instantaneous Sexual Attraction in Any Woman You Meet!!! COPYRIGHT 1994, Ross Jeffries. All rights reserved. No part of this book may be reproduced in any form or any means without written permission from the author. Published in the USA. For more information or free catalog, contact: Ross Jeffries 6245 Bristol Parkway, Suite 275 Culver City, CA 90230 DISCLAIMER Neither the author, nor the publisher of this book take any responsibility for the use or misuse of the information it presents. The reader is warned that this material presents extremely powerful technology, to be used at the readers own risk. This book is presented for information and entertainment purposes only. Be warned, therefore, that this book neither asserts the legality of any of the methods it describes, and the author unequivocally disclaims any responsibility for damages resulting from the use of any of the techniques or the consequences of implementing any contained herein. "Give me five minutes to talk away my face, and I'll bed the Queen of France." ... Voltaire "I come to you with only words, Looks and money I have none, But should desire require it, My words will bear me out!" ... Speed Seducer's Creed INTRODUCTION WHY SPEED SEDUCTION? One of the toughest realities we have to face as men is, that for...

Words: 13443 - Pages: 54

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...ASPECTS OF MIDDLE ENGLISH LITERATURE (1066-1500) Middle English, Anglo-Norman, Anglo-Latin After the Conquest: dramatic changes in language and cultural temperament Old English literature: Middle English literature realistic,matter-of-fact,unromantic, growing audience, a panorama of most serious, often melancholic, diverse folk of many social classes (castle, monochrome gray, loyalty to the lord, barnyard, town); the appearance of leasure desperate courage in defeat, class and an audience of women rigorous adherence to the tribal code; new type of secular entertainment: major theme: agony of the lordless man, code continued but became chivalric social alienation, noble and heroic deeds; agony of alienation, physical hardships for audience: almost exclusively male;lords and the sovereign lady thanes - no mention of lower classes, strong courtly flavour, …So they duly arrived The sumptuous bed on which she lay in their grim war-graith and gear at the hall, Was beautiful. The drapes and tassel, and, weary from the sea, stacked wide shields Sheets and pillows worth a castle. of the toughest hardwood against the wall, The single gown she wore was sheer … And made her shapely form appear. … And the troops themselves She’d thrown, in order to keep warm, were as good as their weapons. Then a proud warrior An ermine stole over her arm, questioned the men concerning their origins: White fur with the lining dyed ...

Words: 3213 - Pages: 13

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...J04+%5$--&67%!$B$"+("?%F%% - .7%-,(*/;-)7(-&(7(*&;*,a"1&4!/-$-(/&(6&!(/-!6-*!'#!4$-!2-**0)7!,-)%-b3(=0604#!&4(33!1/!'#!(!2-**0)7!86())-/b=11/*0)(41/;!! X&%(66#?!4$-!"0)0&4-/!1/!D330=0()4!0&!)14!8/-&-)4;!!E12-,-/?!#1%/!"0)0&4-/!1/!D330=0()4!2066!(//0,-!-(/6#! 1)!4$-!2-**0)7!*(#!41!.(@-!&%/-!-,-/#1)-!@)12&!2$-/-!41!&4()*!()*!2$(4!41!*1;!!! ! .7*)-0$-0-.*#)-)7(-40#0;)(&-%&-%$$080(#)-)%-,(*/-)7(-&(7(*&;*,a-F$-!N-/-.1)#!J--!0)=6%*-&!(!8-/&1)(66#!2/044-)!=-/-.1)#?!.--40)7&!204$!4$-!.0)0&4-/?!4$0&!*-4(06-*! 86()!31/!(!/-$-(/&(6?!()*!(!2(6@e4$/%!/-$-(/&(6!gh!.0)%4-&!'-31/-!4$-!=-/-.1)#!03!*-&0/-*;!!F1!$(,-! (!.0)0&4-/!8/-&-)4!(4!(!/-$-(/&(6!4$-!*(#!'-31/-!4$-!2-**0)7!0&!()!(**0401)(6!ijRk;! ! .7*)-/%-)7(-+&0/(-*#/-'&%%4-&(7(*&;(aH14$0)7A!!Q%/0)7!4$-!(=4%(6!2-**0)7!=-/-.1)#?!4$-!"0)0&4-/!2066!4-66!4$-!O/0*-!()*!I/11.! NR2'+J:$B M#+J! L#+J!&*! P&-&'! 4-%5 *&' 6,&-3' L+-+$%:'! ?=.@8$ ! 2'+J:$B M#+J! 2:$%! L#-! N#%I:'!&*! 2'+J:! >*$ ! O'&&M$B M#-! O'&&M$B M#-! 0,/2' +*"&*&3' 6&"/:;"&*/$#' %9'+&,:*' 4-%5*&' 6,&-3' 0,/2' 4"$8*&' 7%$8*&' +*"&*&3' %9'+&,:*' %9'+&,:*' 7%$8*&' 4"$8*&' %9'6&%%)' %9'6&%%)' 4-%5*&' 6,&-3' 0,/2' +*"&*&3' 6&"/:;"&*/$#' %9'6&%%)' +&,:**#' Y[- #G\B]-^HIEB=EG-BDG-BHN[R--7IJG-GJGHN@>G-K=>G-A^-=>BDG-K@LLN-=>-@H?GH]-BDG>-^HIEB=EG-CIK`=>O-?@C>-BDG-I=FKGRaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! ! aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa...

Words: 582 - Pages: 3

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...Megan Kelly Sociology Week 4 assignment 9/6/12 Western female thought through the centuries has identified the relationship between patriarchy and gender as crucial to the women¡¦s subordinate position. For two hundred years, patriarchy precluded women from having a legal or political identity and the legislation and attitudes supporting this provided the model for slavery. In the late 19th and early 20th centuries suffrage campaigners succeeded in securing some legal and political rights for women in the UK. By the middle of the 20th century, the emphasis had shifted from suffrage to social and economic equality in the public and private sphere and the women¡¦s movement that sprung up during the 1960s began to argue that women were oppressed by patriarchal structures. Equal status for women of all races, classes, sexualities and abilities - in the 21st century these feminist claims for equality are generally accepted as reasonable principles in western society; yet the contradiction between this principle of equality and the demonstrable inequalities between the sexes that still exist exposes the continuing dominance of male privilege and values throughout society (patriarchy). This essay seeks to move beyond the irrepressible evidence for gender inequality and the division of labour. Rather, it poses the question of gender inequality as it manifests itself as an effect of patriarchy drawing from a theoretical body of work which has been developed so recently that it...

Words: 2750 - Pages: 11

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...Syllabus BUS – 359 Management Systems Analysis Tuesdays 6:00 – 8:45pm – Fall 2015 Ballentine Hall 105 Instructor: Katherine Hermiz Correspondence: katherine.hermiz@hasbro.com Office Hours: By appointment only Class Time and Place: Tuesdays 6:00-8:45pm, Ballentine Hall 105 Textbook: (1) The Six Sigma Handbook, 3rd Edition. By: Thomas Pyzdek and Paul A. Keller. (2) Statistics for Six Sigma Made Easy! By: Warren Brusse Prerequisite: BUS 202 and 210 or STA 308 Required Materials: To take full advantage of the class, students should bring their textbooks, class notes, handouts, notebook, pencil/pen, calculator, and laptop computer (w/ charger) to each class. Allow $10 - $20 to purchase additional materials. Class Description: This class is an introduction to Lean Six Sigma Operations and a multitude of techniques that are used in the evaluation and analysis of business processes. In addition to this course, students may be actively working on a project at a URI approved business partner. Yellow Belt Certification: In order to receive Six Sigma Yellow Belt certification you are required to successfully complete this course and pay the $200 fee. Upon satisfying both requirements you will be awarded a Six Sigma Yellow Belt certificate. Green Belt Certification: In order to receive Green Belt Certification you need to complete all of the yellow belt requirements and successfully complete an internship and present the project in class. Academic Integrity Statement: As an institute...

Words: 1342 - Pages: 6

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...Assignment #1 - due March 7, 2015 From the Demand Shaping with Supply in Mind please answer the following questions: 1. What are the three actions Supply Chain Managers can take to ensure that supply and demand are aligned when building the demand plan? A. Aligning of goals and incentives across functions and evaluated based on their effect on profitability and not total costs: Pricing- manufactures can use buy-back, revenue sharing; altering sales force; incentive from sell-in to sell-through (ie. to the end customer (sell through) and not to the retailer (sell in). B. Improving information accuracy: (i) sharing point of sales data; (ii) implementation and designing single stage control of replenishment (eliminates multiple forecasts). C. Improving Operation performance - reducing lead time, reducing inventory, rationing base on past sales and sharing information to limit Gaming; eliminate promotions and charge an Every Day Low Price - removes forward buying by retailers and results in orders that match customer demand. 2. How can a Supply Chain Manager actively be engaged with sales and marketing in shaping demand? two scenarios: If there is an excess of materials and components, under-utilized plants, or a surplus of finished good inventories, supply chain can work with sales and marketing to develop programs aimed at correcting these excess supply situations which might result in significant inventory obsolescence and...

Words: 641 - Pages: 3

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...BIOL-182 Reproductive System Dr. Shawn B. Wild I. INTRODUCTION A. Gonads B. Gametes 1. sperm * * head * acrosomal cap (acrosome) * middle piece * tail 2. ovum * oocyte ovum after fertilization 3. meiosis spermatogonia sperm oogonia ovum 4. fertilization 5. zygote II. Male Reproductive System A. Testes 1. spermatic cord * * ductus deferens * deferential artery * testicular artery * testicular vein * nerve -inguinal canal -inguinal hernias 2. Scrotum * tunica vaginalis * dartos muscle * cremaster muscle 3. Structure of the testes a. tunica vaginalis b. tunica albuginea c. lobules d. seminiferous tubules e. straight tubules f. rete testis g. efferent ductule * epididymis h. interstitial cells – Leydig cells i. sustentacular cells – Sertoli cells 4. Spermatogenesis * spermatogonia * 1 spermatocytes * 2 spermatocytes * spermatids * spermiogenesis * spermatozoa B. Male Reproductive tract 1. epididymis (1) (2) (3) 2. ductus deferens 3. urethra * prostatic * membranous * penile C. Accessory Glands 1. functions 2. seminal vesicles 3. prostate gland 4. bulbourethral glands D. Semen 1. sperm count – 20-100 million/cubic milliliter 2. seminal fluid – fluid component of semen...

Words: 1024 - Pages: 5

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Nada Interesante

...A. INTRODUCCIÓN CAPÍTULO A medida que el lector se dispone a iniciar sus estudios probablemente se pregunte: ¿por qué estudiar economía? En realidad, la gente lo hace por razones muy diversas. Muchos esperan ganar dinero. Algunos se preocupan porque se les considerará analfabetos si no pueden comprender las leyes de oferta y demanda. Otros se interesan en saber cómo los ordenadores y la revolución informática están moldeando nuestra sociedad o por qué la desigualdad en la distribución del ingreso en Estados Unidos se ha incrementado tanto en los últimos años. Por quién doblan las campanas Todas estas razones, y muchas otras, tienen sentido. Aun así, como todos nos hemos dado cuenta, existe una razón muy importante para aprender las lecciones básicas de la economía: toda nuestra vida —desde la cuna hasta la tumba y más allá— nos enfrentaremos con las verdades brutales de la economía. Como votantes, tomaremos decisiones sobre cuestiones que no se pueden comprender si no se han dominado los fundamentos de esta disciplina. Si no estudiamos economía, no podremos estar plenamente informados sobre el comercio internacional, el impacto económico de Internet o la disyuntiva entre inflación y desempleo. Elegir la profesión a la que vamos a dedicarnos toda nuestra vida constituye la decisión económica más importante que haremos. Nuestro futuro depende no solamente de nuestras habilidades, sino también de la manera en que fuerzas económicas fuera de nuestro control afectan nuestros salarios...

Words: 13786 - Pages: 56

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No Se Nada

...Resumen: La Odisea, Homero Elaborado por: Mariela Mata. La Odisea es un poema épico griego que data del año 700 A.C. y se le atribuye a Homero. El poema, que se cree fue transmitido, en primera instancia, de forma oral, consta de 24 cantos y fue escrito usando una métrica llamada hexámetro dactílico, es decir, cada línea de la Odisea original estaba formada por seis unidades o pies. Argumento Odiseo es un héroe griego y el Rey de Ítaca, quién, después de pelear la guerra con Troya, le toma diez años regresar a casa. Penélope es su esposa y Telémaco su hijo. La Odisea cuenta la historia de Odiseo, uno de los héroes griegos más famosos, y su travesía de diez años a casa al final de la Guerra con Troya. En su camino se topa con hechiceras, cíclopes, dioses furiosos, entre otros. En casa, en Ítaca, su esposa, Penélope, y su hijo, Telémaco, son acechados por varios nobles y solteros codiciosos que creen que Odiseo está muerto y están buscando su fortuna. Eventualmente Odiseo regresa a casa y los mata a todos. La travesía del héroe abarca desde Troya, en Asia, menor pasando por las islas del Mar Mediterráneo (cerca de Italia) y de regreso a Ítaca, Grecia. Resumen de los Cantos Canto I: Homero comienza la Odisea invocando a la Musa para que cuente lo sucedido a Odiseo después de destruir Troya. En una asamblea de los dioses griegos, Atenea aboga por la vuelta del héroe a su hogar, quien lleva muchos años en la isla de la ninfa Calipso. La misma Atenea, tomando la figura de Mentes,...

Words: 2609 - Pages: 11

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Nada Awar Jarrar Analysis

...She was born in Beirut to an Australian mother and a Lebanese father, Nada Awar Jarrar attended school at the International College in Beirut and went on to complete an undergraduate degree in the History and Politics of the Middle East at the School of Oriental and African Studies at London University. She subsequently gained a Masters of Fine Arts degree in creative writing from the American University in Washington DC. She lived in London, Paris, Washington DC and Sydney before returning to Beirut in the mid-1990s where she worked as a journalist. She wrote three novels: Somewhere, Home, published in 2003 and won the Commonwealth Best First Book award for Southeast Asia and the South Pacific, Dreams of Water in 2007, and A Good Land in 2009 which was shortlisted for Best Book for the Commonwealth. Her remarkable novel, Somewhere, Home, tells the story of three Lebanese women. All of whom are still searching for somewhere that can be called home. Nada Awar Jarrar’s novel tells three distinct, thematically linked stories of modern Lebanese women living in the shadow of war and...

Words: 1511 - Pages: 7

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Nada En Absoluto

...CHECK LIST N° 2 Evaluar la estructura sobre la cual se ha desarrollado el Sistema Informático. Personal de la Empresa | Apellidos y Nombres | | DNI | | Cargo | | Fecha | | | Respuesta | PREGUNTAS | SI | NO | N/A | 1. ¿Existe un formulario de usuario para cada servicio del sistema? | | | | 2. ¿Existe capacitación a los usuarios nuevos que interactúan con el sistema? | | | | 3. ¿Existe un administrador de sistemas que controle a los usuarios? | | | | 4. ¿Todos los módulos del Sistema se encuentran debidamente documentados? | | | | 5. ¿existen revisiones de seguridad al acceder al sistema? | | | | 6. ¿existen seguridad de control para el acceso al módulo del sistema? | | | | CHECK LIST N° 3 Evaluar la fiabilidad, perennidad del sistema Personal de la Empresa | Apellidos y Nombres | | DNI | | Cargo | | Fecha | | PREGUNTAS | Respuesta | | SI | NO | N/A | 7. ¿Se le permite al sistema estar activo las 24 horas del día? | | | | 8. ¿El acceso al Servidor de Base de datos está disponible sólo al personal autorizado? | | | | 9. ¿Se ha definido Procedimientos para Backups? | | | | a. ¿Se obtienen copias de las bases de datos periódicamente? | | | | b. ¿Se etiquetan las copias? | | | | c. ¿Se comprueban regularmente los datos duplicados (backup) para verificar su consistencia? | | | | d. ¿Se confirma que las copias de seguridad se han hecho y guardado con éxito a un lugar seguro...

Words: 525 - Pages: 3

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No Pasó Nada by Antonio Skarmeta Analisis

...Emily Drazinakis October 21, 2014 No Pasó Nada Los características de Lucho En No pasó nada por Antonio Skårmeta, una familia chilena está obligada a exiliarse en Alemania. El gobierno chileno fue derrocado y la familia no tuvo otra opción que abandonar el país. La transición de chile a Alemania fue muy difícil para la familia. Hay un puente entre la cultura alemana y la cultura chilena que hizo difícil la adaptación. No pasó nada es una novela sobre el crecimiento. Lucho, el personaje principal y el protagonista, se pone en una situación donde se ve obligado a crecer más rápido de lo que lo haría normalmente. Es difícil crecer en general sino crecer en un país extranjero es aún más difícil. Lucho desarrolla ciertas características que le permiten adaptarse y transición en esta nueva sociedad. Lucho es sarcástico, independiente y madura. Esas tres características permiten Lucho para adaptarse a este nuevo estilo de vida. Cuando Lucho llega primero a Alemania, tiene que lidiar con muchos problemas. Su familia tienen hambre y no tienen dinero suficiente. Se ponen en una situación horrible y es difícil para la familia hacer frente a estos problemas. La madre llora todo el tiempo porque quiere volver a Chile. Además, nadie en la familia entiende a Inglés. La situación no puede ser peor porque, “Al comienzo no nos acostumbrábamos para nada. Mi papá y mi mami no tenían trabajo, mi hermano chico se enfermó con mucha fiebre por el cambio de clima y vivíamos en una pieza los...

Words: 846 - Pages: 4