A venda de eletrodomésticos e equipamentos electrónicos, como arquitectura de canais de distribuição.
A habitação e a família
A qualidade da habitação é uma das maiores preocupações das famílias, já que é em casa que habitualmente a vida de família se desenrola. É também em casa que muitas vezes se recebem os familiares e os amigos. Por tudo isto, e também pela associação que todos nós fazemos entre a qualidade da habitação e o sucesso de uma família, que a casa de família é vista pelas pessoas como o seu principal ativo.

O parque habitacional tem vindo a sofrer grandes transformações nas últimas décadas, sobretudo a partir dos anos sessenta. As pessoas passaram do setor primário para o secundário e para o terciário e a população deslocou-se gradualmente do interior para o litoral e das localidades mais pequenas para as cidades – e pode dizer-se que o cidadão de hoje em dia é mais urbano, mais instruído e mais exigente do que os seus pais.

Há em Portugal cerca de três milhões e meio de casas, um milhão e trezentas mil das quais de construção anterior a 1970, de acodo com a Pordata. Estes números dão-nos uma pequena ideia de todo o investimento que está associado à construção, utilização, conservação e beneficiação do parque habitacional.

Se pensarmos que uma habitação é alvo de um grande investimento a cada trinta anos, ficamos com a ideia da importância económica e social deste mercado.

Os custos com a habitação representam uma parte significativa do orçamento familiar e é habitual as famílias optarem pela compra ou construção de habituação logo que atingem estabilidade profissional e económica.

O momento em que uma família constrói casa visto como uma oportunidade

Há fases da vida em que as pessoas mudam mais facilmente de hábitos e de padrões de consumo. É nessas alturas que as pessoas estão mais recetivas à mudança e é também nessas alturas que as pessoas mais necessitam de aconselhamento.

Arriscarei dizer que o início da atividade profissional, o momento da constituição de família, o momento em que a família cresce e a ocasião em que há investimento na habitação são momentos chave na vida e, como tal, momentos em que as pessoas estão mais abertas à mudança e em que se dispoem a sair mais facilmente da sua zona de conforto e aceitam novas propostas.

É por isso que o momento em que um casal contrata um arquiteto para a elaboração do projeto da casa dos seus sonhos é importante: é um dos momentos em que o casal está disponível para fazer mudanças na forma como vive. Oportunidades destas não surgem muitas vezes.

Evolução do projeto ao longo do tempo

O parque habitacional construído tem vindo a evoluir significativamente, sobretudo nos últimos anos. O cliente tornou-se muito mais exigente e todo o enquadramento legal evoluiu no mesmo sentido. Um projeto é hoje em dia um documento muito mais complexo e completo do que no passado.

Ao mesmo tempo, as novas tecnologias de informção, para além da revolução que representaram na forma como o projeto é executado, vieram facilitar a forma como o cliente interage com o projeto. No passado, o cliente olhava para desenhos a duas dimensões, plantas, cortes e alçados, documentos difíceis de analisar e interpretar; hoje em dia tudo mudou e é possivel apresentar com muito mais facilidade elementos a três dimensões, em que as cores e as texturas dos materiais são apresentados com grande realismo.

Estas mudanças vieram facilitar o trabalho do arquiteto, mas também vieram aumentar a exigência do trabalho. É por isso que o detalhe do projeto é atualmente muito maior.
Para todos os elementos é possível ter bibliotecas de símbolos, e tal como a porta ou a janela são represntados à escala, o mesmo acontece com o equipamento sanitário e o eletrodoméstico. Resulta disto que o desenho de uma cozinha, por exemplo, é atualmente realista e que um forno ou uma placa, tal como aparecem nos desenhos, correspondem a modelos reais do catálogo do fabricante.

Papel do arquiteto

O arquiteto é o profissional a quem as pessoas confiam a responsabilidade de criar o projeto que vai concretizar os seus anseios. A importância desta função é tão grande que é reconhecida até na lei: o trabalho do arquiteto é considerado um trabalho de conceção e o arquiteto tem direito de autor, tal como o escultor e o artista plástico e a lei impõe que todos os projetos tenham afixado o nome do autor (algo que infelizmente não é habitualmente respeitado). Papel do arquiteto na equipa de projeto

O arquiteto é normalmente a pessoa que o cliente contrata em primeiro lugar. Os outros membros da equipa são em regra pessoas que já trabalham com o arquiteto.
Este aspeto é importante, pois reforça a importância do papel do arquiteto enquanto coordenador de todo o trabalho e seu principal responsável. Importancia estratégica de uma parceria com arquitectos e designers

O tempo dos fogões e dos electrodomésticos padronizados, com formas e cores poucos ousadas, terminou. Atualmente, podemos contar com um arquitecto, para embelezar as cozinhas das nossas casas, e aconselhar as tecnologias para as mesmas, adaptando às nossas necessidades. Quando se trata de electrodomésticos para cozinha, o ideal é defini-los antes do inicio do projecto, pois as suas dimensões estão directamente relacionadas com o tamanho dos armários, de onde são instalados. Os tamanhos podem variar de acordo com cada fabricante, por exemplo, o fogão varia de tamanho dependentemente do número de bocas que possui, o mesmo acontece com outros tipos de eletrodomésticos. Desta forma, é essencial que a pessoa antes de começar o projecto, que tenha consciência dos electrodomésticos a utilizar, ou seja, altura perfeita para o arquitecto recomendar os electrodomésticos da GLEM. As parcerias com arquitectos e designers, oferecem junto dos seus clientes uma promoção de artigos de qualidade, relativamente a electrodomésticos de cozinha. De fato, a participação dos mesmos fará chegar a clientes de uma forma mais pessoal e que seja reconhecido como uma proposta de confiança, devido à relação entre os mesmos com os clientes. Os arquitetos executam um trabalho de conceção. Como tal, é muito importante para eles ter controle sobre o trabalho que desenvolvem e é igualmente importante para eles apresentarem ao cliente soluções que funcionam, já que isso é, por um lado, garantia da qualidade global do trabalho e, por outro lado, fator de harmonia, ao evitar potenciais problemas durante a elaboração do projeto e a execução da obra.

Na verdade o cliente pode não saber exactamente o que quer, tanto em relação à arquitectura como em relação ao design de interior, embora acabe por estar munido de eventuais ideias, ou até de revistas. A ideia acaba por não ser clara, e é a função de ambos de transformar numa obra, adaptado às suas preferencias e necessidades, qualidade e custo. Desta forma é natural que ambos os profissionais orientem e ajudem o cliente, não só no que lhe foi requisitado, mas sim como um trabalhador que “prescreve” certos equipamentos/acessórios que aconselha, devido ao seu conhecimento na área. Além do mais, este tipo de promotores acaba também por ficar encarregue de atender a possíveis observações dos clientes sobre o que eles procuram dentro do mercado, relativamente a estes produtos, como “observadores”, oferecendo informações vitais para a empresa. Este tipo de mecanismo proporciona à empresa um posicionamento competitivo e diferenciador em relação aos seus concorrentes, como também, assegura a satisfação dos clientes pelo produto adquirido e a prontificar, do próprio arquitecto /designer para a resolução do problema, de forma a que o cliente não tenha de se preocupar com o “trabalho” de equipar uma parte da cozinha, sendo neste caso, equipado com qualidade, deixando para profissionais que percebam do assunto. É de salientar que em Portugal em média nos últimos quatro anos, são vendidas 200.000 casas por ano. Sendo assim, a GLEM que têm até agora apenas direccionado para pessoas que querem eletrodomésticos, independentemente se acabaram de comprar uma casa, ou simplesmente querem mudar de eletrodoméstico, conseguem desta forma, entrar num nicho de mercado de pessoas que acabaram de comprar uma casa, e que obrigatoriamente terão de comprar este tipo de produtos. Nos dias de hoje, caso os clientes estiverem satisfeitos com os seus produtos actuais, acabam por ser fieis à marca logo desde o inicio, e caso no futuro, por alguma razão quiserem comprar electrodomésticos mais atuais, ou terem um eletrodoméstico que gostam e necessitam de outro diferente, acabam por ir procurar produtos da mesma marca. Desta forma a GLEM consegue além de ganhar novos clientes com a carteira de cliente dos designers e dos arquitectos, a GLEM está presente na melhor fase de venda, em que para os clientes é o primeiro contacto de compra de eletrodomésticos, tornando-se muito mais fácil de estes se tornarem fieis à marca. Para este tipo de parceira, tantos os arquitectos como os designers, seriam convidados para participar em congressos, feiras e visitas à fabrica. Desta forma, estes viajariam para vários locais onde iriam decorrer, com todas as despesas pagas, no contexto de ficarem integrados em todo o processo de fabrico dos equipamentos, conseguindo dar a conhecer a empresa. Dentro do mesmo assunto, sabendo que a motivação é essencial para o sucesso dos objectivos de venda por parte dos promotores, a GLEM patrocinaria eventos ou mesmo congressos de empresas de arquitectura ou de designers de interiores. Deste modo, é uma boa hipótese estes serem um canal de distribuição da GLEM, pois além de já haver os promotores de “porta-a-porta”, este tipo de promotores de vendas, acabam por ser impessoais, ao contrário dos designers/arquitectos, que acabam por ter uma relação mais “íntima” com o cliente, caracterizada também de maior confiança, em qua ao mesmo tempo, dá-nos acesso e a angariação de clientes, que de outra forma, não seria possível.